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Westwing recebe 72 milhões de euros para ampliar a casa

Empresa online de itens de decoração é uma das mais bem financiadas fora dos EUA e já quase triplicou as vendas de 2012 para 2013


	Decoração online: desde sua criação, empresa  já vendeu 2,8 milhões de produtos
 (Divulgação/Marília B. C. Veiga Interiores)

Decoração online: desde sua criação, empresa  já vendeu 2,8 milhões de produtos (Divulgação/Marília B. C. Veiga Interiores)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 9 de abril de 2014 às 16h54.

São Paulo – A empresa alemã Westwing foi criada em novembro de 2011 e atua em um negócio também relativamente novo, de vendas de produtos para casa e decoração online. Mas já cresceu o suficiente para receber mais 72 milhões de euros em investimento.

Até agora a empresa já recebeu 150 milhões de euros em financiamento, o que a torna uma das mais bem financiadas fora dos Estados Unidos. Entre os investidores estão os fundos Fidelity Worldwide Investment, Odey e Tengelmann.

Investimentos que são um reflexo do quão bem os negócios andam nos nove países onde a empresa opera – incluindo Brasil e outros emergentes, como Rússia.

No ano passado, a empresa de comércio eletrônico faturou 110 milhões de euros, quase o triplo dos 41 milhões de euros em receita registrados em 2012. Em 2011, as vendas líquidas da empresa eram de apenas 500 mil euros.

Investimentos no Brasil

Em seu segundo ano completo de negócio, Westwing funciona como um clube de compras e já conta com mais de 12 milhões de sócios no mundo. 

Segundo a empresa, mais de 2,8 milhões de produtos foram vendidos desde a criação da empresa, sendo que um terço das compras é feita por meio de dispositivos móveis.

No Brasil, o site é comandado pelos sócios Antony Martins e Andres Mutschler. O país foi a segunda operação da companhia fora da Alemanha e mais de 4.000 itens já foram vendidos. 

A empresa não revela quanto fatura por aqui, mas afirma que o crescimento é “exponencial”. Um cenário que acaba atraindo interessados em investir no negócio também no Brasil.

“O interesse por financiarem o negócio é resultado do sucesso da empresa em firmar-se como líder do seu segmento em todas as geografias que atua”, afirma Mutschler.

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