Vulcabrás tenta provar, em vão, irregularidade na importação de calçados
Presidente da companhia, Milton Cardoso, forjou compra de calçados para comprovar falha no sistema
Daniela Barbosa
Publicado em 22 de julho de 2011 às 11h07.
São Paulo - O presidente da Vulcabrás tentou em vão provar que o sistema de importação de calçados asiáticos é falho. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, desta sexta-feira (22/7).
O empresário forjou compras externas de uma empresa de calçados fictícia, no entanto, foi flagrado por autoridades do governo brasileiro, que suspeitaram da informação.
De acordo com a reportagem, Cardoso fez a revelação após a Polícia Federal abrir investigação de indício de fraude em seis licenças da Vulcabrás para importação de mais de 20.000 pares de calçados de uma empresa do Vietnã. O valor da falsa compra é de 113.650 dólares.
O nome da empresa vietnamita era Pim En Tel Shoes Industries, sobrenome ministro do desenvolvimento Fernando Pimentel.
"Como não havia outra forma de confrontar tal situação, se não com o oferecimento da prova, protocolei pedidos indicando fabricantes inexistentes de cidade imaginárias, constando o que denunciávamos: as licenças foram dadas sem exigir certificado de origem", disse Cardoso ao jornal.
São Paulo - O presidente da Vulcabrás tentou em vão provar que o sistema de importação de calçados asiáticos é falho. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, desta sexta-feira (22/7).
O empresário forjou compras externas de uma empresa de calçados fictícia, no entanto, foi flagrado por autoridades do governo brasileiro, que suspeitaram da informação.
De acordo com a reportagem, Cardoso fez a revelação após a Polícia Federal abrir investigação de indício de fraude em seis licenças da Vulcabrás para importação de mais de 20.000 pares de calçados de uma empresa do Vietnã. O valor da falsa compra é de 113.650 dólares.
O nome da empresa vietnamita era Pim En Tel Shoes Industries, sobrenome ministro do desenvolvimento Fernando Pimentel.
"Como não havia outra forma de confrontar tal situação, se não com o oferecimento da prova, protocolei pedidos indicando fabricantes inexistentes de cidade imaginárias, constando o que denunciávamos: as licenças foram dadas sem exigir certificado de origem", disse Cardoso ao jornal.