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VP financeiro da Microsoft vê fusões no setor de tecnologia

Nova York - Existem mais acordos a serem feitos futuramente com a recuperação do setor de tecnologia, mas a Microsoft não tem grandes aquisições em vista por enquanto, disse o vice-presidente financeiro da companhia nesta sexta-feira. Alvos potenciais de compra perceberam uma falta de vontade entre possíveis compradores de pagar prêmios suficientemente altos durante a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Nova York - Existem mais acordos a serem feitos futuramente com a recuperação do setor de tecnologia, mas a Microsoft não tem grandes aquisições em vista por enquanto, disse o vice-presidente financeiro da companhia nesta sexta-feira.

Alvos potenciais de compra perceberam uma falta de vontade entre possíveis compradores de pagar prêmios suficientemente altos durante a recessão, mas isso começa a mudar, disse Peter Klein durante o Reuters Global Technology Summit em Nova York.

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"O mercado de ações claramente retomou o crescimento, então voltamos ao equilíbrio", disse Klein, que tomou posse como CFO da maior empresa de softwares do mundo em novembro.

A Microsoft, que conta com 39,7 bilhões de dólares em caixa e investimentos de curto-prazo, fecha dezenas de acordos menores todo ano, a maioria abaixo de 250 milhões de dólares. Mas Klein afirma ser improvável uma "mega-aquisição" pela companhia, que há dois anos fez uma mal-sucedida oferta de 47,5 bilhões de dólares pelo Yahoo.

"São negócios muito difíceis", disse Klein.

Fusões e aquisições no setor de tecnologia estão em alta este ano, com o anúncio da compra da Palm pela HP e o acordo de 5,8 bilhões da alemã SAP pela fabricante de softwares de base de dados Sybase.

A Microsoft não está interessada em fazer uma contra-oferta pela Sybase, segundo Klein, nem está interessada em comprar a SAP, maior fabricante de softwares corporativos do mundo. Cinco anos atrás, a empresa chegou a considerar a aquisição.

A Microsoft está constantemente avaliando possíveis negócios em cada uma de suas cinco áreas, afirmou Klein.

"Tentamos pensar à frente, para que quando as coisas acontecerem, não haja pânico --'Meu Deus, alguém comprou alguém'", disse o executivo.

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