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Votorantim descarta vender participação na Cimpor à Camargo

Apesar da recusa da Votorantim, a Camargo Correa confia que o segundo maior acionista da Cimpor aceite uma troca de ativos, como refletiu em comunicado recente

A Cimpor é uma das dez maiores cimenteiras do mundo, com 40 instalações repartidas por 13 países da Europa, Ásia, América do Sul e África  (DIVULGACAO)

A Cimpor é uma das dez maiores cimenteiras do mundo, com 40 instalações repartidas por 13 países da Europa, Ásia, América do Sul e África (DIVULGACAO)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 18h18.

Lisboa - A Votorantim informou que não tem a intenção de vender sua participação na cimenteira portuguesa Cimpor à Camargo Correa, que lançou no final de março uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para adquirir todo o capital da indústria de cimentos.

Em comunicado emitido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal, a Cimpor confirmou que foi informada pelo InterCement - grupo que reúne os ativos do setor cimenteiro da Camargo Correa - que a Votorantim Cimentos "não tem a intenção de vender sua participação" de 21,2% na OPA.

A Camargo Correa, que atualmente tem 32,9% da Cimpor, apresentou a OPA com um preço de 5,50 euros por ação, com um prêmio de 10% sobre a cotação da bolsa no final de março, e avalia a companhia em 3,7 bilhões de euros.

Apesar da recusa da Votorantim, a Camargo Correa confia que o segundo maior acionista da Cimpor aceite uma troca de ativos, como refletiu em comunicado recente.

Entre os outros acionistas relevantes, o fundo de pensões do Banco Comercial Português (BCP) já anunciou que venderá 10% da cimenteira, enquanto a estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD), que possui 9,6%, também deu sinal verde, embora subordinado a um acordo com a Votorantim.

A Cimpor é uma das dez maiores cimenteiras do mundo, com 40 instalações repartidas por 13 países da Europa, Ásia, América do Sul e África e um faturamento superior a 2 bilhões de euros.

Entretanto, o lucro da empresa caiu 18,1% no ano passado, até 198 milhões de euros e seus negócios em Portugal e Espanha foram afetados pela crise econômica no sul da Europa. 

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