Votorantim declara força maior em operação de níquel em MG
Principal transformador do forno elétrico de usina que produz mate de níquel para exportação quebrou
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2013 às 13h07.
São Paulo - A Votorantim Metais voltou a divulgar paralisação nas compras de níquel fornecido pela mina baiana operada pela australiana Mirabela, depois de quebra de equipamento na unidade de Fortaleza de Minas, em Minas Gerais .
A Votorantim informou em comunicado nesta terça-feira que o principal transformador do forno elétrico de sua usina que produz mate de níquel para exportação quebrou e que por isso está incapacitada de continuar operando a instalação até a solução do problema.
A empresa não divulgou quando espera o retorno ao funcionamento do equipamento, mas havia informado no final de outubro que não pretendia rever decisão de fechar a unidade de Fortaleza de Minas por prazo indeterminado a partir deste mês.
A Votorantim havia anunciado no fim de setembro que iria interromper o contrato de compra de níquel da Mirabela a partir de novembro. Depois voltou atrás e informou que continuaria comprando o material até o fim do contrato, em 2014.
A Mirabela corre o risco de se tornar a primeira empresa australiana a entrar em default desde abril de 2009, segundo o IFR, serviço da Thomson Reuters. A empresa tinha contratado empréstimo de 50 milhões de dólares com o Bradesco garantido por recebíveis da Votorantim.
No comunicado desta quinta-feira, a Votorantim Metais afirma que "entende que tal ocorrência (quebra do equipamento) caracteriza motivo de força maior e, portanto, encontra-se incapacitada de adquirir os volumes indicados no aditivo recentemente firmado entre as partes".
A companhia acrescentou que "está empenhando todos os esforços para buscar alternativas técnicas para solucionar a ocorrência, bem como apoiar Mirabela na logística para exportação do volume previsto no aditivo".
O aumento na produção chinesa de níquel pressionou os preços do metal, causando desequilíbrio econômico-financeiro da operação, segundo a Votorantim. Os futuros de três meses do níquel despencaram de 29.700 dólares por tonelada métrica, em novembro de 2011, para cerca de 14.325 dólares. (Por Alberto Alerigi Jr., com reportagem adicional de John Weaver, em Sydney)
São Paulo - A Votorantim Metais voltou a divulgar paralisação nas compras de níquel fornecido pela mina baiana operada pela australiana Mirabela, depois de quebra de equipamento na unidade de Fortaleza de Minas, em Minas Gerais .
A Votorantim informou em comunicado nesta terça-feira que o principal transformador do forno elétrico de sua usina que produz mate de níquel para exportação quebrou e que por isso está incapacitada de continuar operando a instalação até a solução do problema.
A empresa não divulgou quando espera o retorno ao funcionamento do equipamento, mas havia informado no final de outubro que não pretendia rever decisão de fechar a unidade de Fortaleza de Minas por prazo indeterminado a partir deste mês.
A Votorantim havia anunciado no fim de setembro que iria interromper o contrato de compra de níquel da Mirabela a partir de novembro. Depois voltou atrás e informou que continuaria comprando o material até o fim do contrato, em 2014.
A Mirabela corre o risco de se tornar a primeira empresa australiana a entrar em default desde abril de 2009, segundo o IFR, serviço da Thomson Reuters. A empresa tinha contratado empréstimo de 50 milhões de dólares com o Bradesco garantido por recebíveis da Votorantim.
No comunicado desta quinta-feira, a Votorantim Metais afirma que "entende que tal ocorrência (quebra do equipamento) caracteriza motivo de força maior e, portanto, encontra-se incapacitada de adquirir os volumes indicados no aditivo recentemente firmado entre as partes".
A companhia acrescentou que "está empenhando todos os esforços para buscar alternativas técnicas para solucionar a ocorrência, bem como apoiar Mirabela na logística para exportação do volume previsto no aditivo".
O aumento na produção chinesa de níquel pressionou os preços do metal, causando desequilíbrio econômico-financeiro da operação, segundo a Votorantim. Os futuros de três meses do níquel despencaram de 29.700 dólares por tonelada métrica, em novembro de 2011, para cerca de 14.325 dólares. (Por Alberto Alerigi Jr., com reportagem adicional de John Weaver, em Sydney)