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Votorantim S.A. anuncia mudança na liderança e João Schmidt assume

A transição foi planejada nos últimos dois anos, "para assegurar uma sucessão segura, com continuidade da gestão e das estratégias traçadas", diz a empresa

Votorantim : João Schmidt, novo diretor presidente, ocupava a posição de diretor de desenvolvimento corporativo desde 2014 (Votorantim S.A./Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2020 às 13h51.

Última atualização em 24 de março de 2020 às 15h19.

A Votorantim S.A. acaba de anunciar uma mudança em sua liderança. O diretor presidente João Miranda, que ocupa o cargo desde 2014, será sucedido a partir do dia 4 de maio por João Schmidt, atual diretor de desenvolvimento corporativo da empresa.

João Miranda juntou-se à Votorantim em 2009, como diretor financeiro, e foi nomeado diretor presidente em 2014.Foi membro dos Conselhos de Administração da Fibria, da Citrosuco, do Banco BV e da Votorantim Metais (hoje Nexa Resources), e atualmente participa dos Conselhos de Administração da Votorantim Cimentos, da CBA e da Votorantim Energia.

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O executivo continuará envolvido com a Votorantim e membro do Conselho de Administração da Votorantim Cimentos, além de retornar Conselho do Banco BV.

João Schmidt ocupava a posição de diretor de desenvolvimento corporativo desde 2014, quando se juntou à companhia. Participou dos Conselhos de Administração da Fibria, da Citrosuco e da CESP, e atualmente é presidente do Conselho de Administração da Votorantim Energia e membro do Conselho da Nexa Resources.

A transição foi planejada nos últimos dois anos, "para assegurar uma sucessão segura, com a continuidade da gestão e das estratégias traçadas", diz a empresa em comunicado.

Planos para o futuro

A companhia está se preparando para expansão e para o IPO do BV, ex-Banco Votorantim. A caminho de IPO, o a instituição controlada pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil ampliou o lucro de 2019 em 29%.

Nos últimos anos, o BV tem feito parcerias em nichos de negócios pouco explorados por grandes bancos do país, como financiamento estudantil e para instalação de energia eólica, além de fornecer funding para empréstimos de fintechs, incluindo Banco Neon e GuiaBolso.

Com lucro recorde no acumulado até setembro depois de vender uma participação na gigante de celulose Fibria, o conglomerado está em condições de seguir com suas ambições de crescimento, que incluem possíveis aquisições de empresas de cimento no Brasil e na América do Norte.

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