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Volkswagen iniciará demissões por escândalo, dizem fontes

O conselho supervisor da maior montadora europeia se reunirá na sexta-feira para decidir sobre um sucessor para o presidente-executivo Martin Winterkorn


	Logotipo gigante da Volkswagen: o conselho supervisor da maior montadora europeia se reunirá na sexta-feira
 (Denis Balibouse/Reuters)

Logotipo gigante da Volkswagen: o conselho supervisor da maior montadora europeia se reunirá na sexta-feira (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 09h40.

Hamburgo/Berlim - A Volkswagen começará demissões de responsáveis pela fraude em testes de emissões de poluentes nos Estados Unidos e promover mudanças na administração na sexta-feira, disseram duas fontes familiarizadas com o plano, enquanto a montadora alemã busca enfrentar o maior escândalo de sua história de 78 anos.

O conselho supervisor da maior montadora europeia se reunirá na sexta-feira para decidir sobre um sucessor para o presidente-executivo Martin Winterkorn, que renunciou na quarta-feira.

As fontes disseram que seriam apresentadas descobertas iniciais de uma investigação interna sobre quem foi responsável por programar alguns carros a diesel para detectar quando estavam sendo submetidos a testes e alterar o funcionamento dos motores para ocultar suas reais emissões de poluentes.

Executivos seniores também podem ser substituídos, mesmo se não tinham conhecimento sobre a fraude. O chefe nos EUA, Michael Horn, e o chefe de vendas do grupo, Christian Klingler, são vistos como possíveis alvos dos cortes.

As ações da Volkswagen despencaram cerca de 20 por cento desde que reguladores norte-americanos afirmaram, na sexta-feira, que a companhia poderia receber até 18 bilhões de dólares em penalidades por fraudar testes de emissões de poluentes.

A companhia disse na terça-feira que 11 milhões de seus carros foram globalmente equipados com motores a diesel que mostraram um "desvio notável" nos níveis de emissões entre os testes e o uso em estradas. Reguladores na Europa, Ásia e no México disseram que também investigarão o caso.

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