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Vivendi pode aumentar ainda mais fatia na Telecom Italia

Como maior acionista, a Vivendi poderá agora ter influência caso a Telecom Italia decida vender a TIM, segunda maior operadora de celular brasileira

Vivendi: a empresa de telefonia italiana tem "ótimas perspectivas" (Stuart Franklin/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 09h10.

Milão - O grupo francês Vivendi não descarta aumentar sua participação na Telecom Italia , dona da TIM Participações no Brasil, após se tornar o maior investidor do grupo, com fatia de 14,9 por cento, disse o presidente-executivo da companhia, Arnaud de Puyfontaine, em entrevista publicada nesta quinta-feira.

A Vivendi disse na quarta-feira que elevou sua fatia na Telecom Italia para pouco abaixo de 15 por cento, substituindo a Telefónica como maior acionista e entrando em um país que segundo a empresa tem perspectivas significativas de crescimento.

Questionado se a companhia elevaria sua fatia ainda mais, De Puyfontaine disse ao jornal italiano Corriere della Sera em entrevista publicada na quinta-feira: "o tempo dirá, nunca diga nunca."

Como maior acionista, a Vivendi poderá agora ter influência caso a Telecom Italia decida vender a TIM, segunda maior operadora de celular brasileira, e em quanto o grupo italiano investirá em banda larga de alta velocidade na Itália, onde o governo quer que a empresa faça mais para atualizar sua antiga infraestrutura.

O presidente do Conselho da Telecom Italia, Giuseppe Recchi, disse na semana passada que sua companhia pretendia ficar no Brasil, que responde por um terço das receitas.

Questionado se a Vivendi pressionaria para que a Telecom Italia saísse do Brasil, De Puyfontaine disse que estava "aberto e muito flexível". "O importante é tomar uma decisão que crie valor no longo prazo... mas temos que ser pragmáticos", disse.

Ele lembrou que sua companhia decidiu sair do Brasil, ao vender a operadora de banda larga GVT para a Telefónica no ano passado, para investir na Itália.

O investimento da Vivendi na Telecom Italia é de longo prazo, declarou. A empresa de telefonia italiana tem "ótimas perspectivas", especialmente dada a intenção de desenvolver a rede banda larga ultrarrápida, um projeto importante para o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

De Puyfontaine disse que ainda é muito cedo para afirmar se a Vivendi buscará pressionar a Telecom Italia para participar de uma aliança entre a italiana Metroweb, a Vodafone e a unidade italiana de celular Wind, da Vimpelcom, para ajudar a construir a rede de fibra óptica.

"As declarações feitas pelo primeiro-ministro Renzi são muito importantes. Discutirei esse tema na Itália com especialistas, e discutirei em profundidade com a administração da Telecom Italia", declarou.

"Mas posso dizer que a Itália e a Grécia são os únicos países europeus sem redes de cabo."

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A Vivendi disse na quarta-feira que elevou sua fatia na Telecom Italia para pouco abaixo de 15 por cento, substituindo a Telefónica como maior acionista e entrando em um país que segundo a empresa tem perspectivas significativas de crescimento.

Questionado se a companhia elevaria sua fatia ainda mais, De Puyfontaine disse ao jornal italiano Corriere della Sera em entrevista publicada na quinta-feira: "o tempo dirá, nunca diga nunca."

Como maior acionista, a Vivendi poderá agora ter influência caso a Telecom Italia decida vender a TIM, segunda maior operadora de celular brasileira, e em quanto o grupo italiano investirá em banda larga de alta velocidade na Itália, onde o governo quer que a empresa faça mais para atualizar sua antiga infraestrutura.

O presidente do Conselho da Telecom Italia, Giuseppe Recchi, disse na semana passada que sua companhia pretendia ficar no Brasil, que responde por um terço das receitas.

Questionado se a Vivendi pressionaria para que a Telecom Italia saísse do Brasil, De Puyfontaine disse que estava "aberto e muito flexível". "O importante é tomar uma decisão que crie valor no longo prazo... mas temos que ser pragmáticos", disse.

Ele lembrou que sua companhia decidiu sair do Brasil, ao vender a operadora de banda larga GVT para a Telefónica no ano passado, para investir na Itália.

O investimento da Vivendi na Telecom Italia é de longo prazo, declarou. A empresa de telefonia italiana tem "ótimas perspectivas", especialmente dada a intenção de desenvolver a rede banda larga ultrarrápida, um projeto importante para o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

De Puyfontaine disse que ainda é muito cedo para afirmar se a Vivendi buscará pressionar a Telecom Italia para participar de uma aliança entre a italiana Metroweb, a Vodafone e a unidade italiana de celular Wind, da Vimpelcom, para ajudar a construir a rede de fibra óptica.

"As declarações feitas pelo primeiro-ministro Renzi são muito importantes. Discutirei esse tema na Itália com especialistas, e discutirei em profundidade com a administração da Telecom Italia", declarou.

"Mas posso dizer que a Itália e a Grécia são os únicos países europeus sem redes de cabo."

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