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Via divulga resultados sob a sombra da inflação

Em relatório, o Credit Suisse disse esperar redução nas vendas das lojas físicas e desaceleração no crescimento do canal digital

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Lojas das Casas Bahia: Via divulga resultados nesta segunda-feira (Divulgação/Divulgação)

Lojas das Casas Bahia: Via divulga resultados nesta segunda-feira (Divulgação/Divulgação)

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Mariana Desidério

Publicado em 9 de maio de 2022, 06h00.

Última atualização em 9 de maio de 2022, 08h47.

A Via, antiga Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio, divulga resultados do primeiro trimestre de 2022 nesta segunda-feira, após o fechamento do mercado. Os números devem mostrar o impacto da inflação na operação da varejista.

As vendas nos segmentos de eletrodomésticos e eletrônicos vêm sendo afetadas pela alta nos preços e têm grande relevância para a varejista, assim como para concorrentes como Magazine Luiza. Por isso, a expectativa do mercado é de um trimestre fraco para o setor, em especial as redes com maior dependência de produtos de ticket alto.

Em relatório, o Credit Suisse disse esperar redução nas vendas das lojas físicas e desaceleração no crescimento do canal digital. O resultado se explica pelo cenário macroeconômico desafiador, mas também pela estratégia da empresa, que tem focado nas “categorias de cauda longa e principalmente na rentabilidade em detrimento do crescimento”, escreveram os analistas do banco.

A expectativa é que a Via tenha um bom trimestre no quesito rentabilidade, com margem bruta acima de 30% e margem ebitda de 8%, ainda de acordo com o Credit Suisse. No entanto, o esforço não deve ser suficiente para levar a Via a um resultado positivo na última linha do balanço, em função do aumento das despesas financeiras. O banco espera prejuízo líquido de R$ 51 milhões para a Via no trimestre.

A Via fechou 2021 com 44,6 bilhões de reais em GMV e 36 bilhões em receita bruta e prejuízo de R$ 297 milhões. O ano passado foi de consolidação da estratégia digital da companhia, que hoje tem 130 mil sellers em seu marketplace, com mais de 41 milhões de itens disponíveis.

O objetivo é ser cada vez mais vista como uma “loja de tudo”, e menos como um varejista de móveis e eletroeletrônicos. Para isso, a Via tem promovido ações para levar o cliente a comprar itens de maior recorrência em seu marketplace, como produtos alimentícios, de beleza, calçados, moda e decoração.

Os resultados do primeiro trimestre devem mostrar uma Via no meio do caminho nessa estratégia – impactada pela queda nas vendas de eletroeletrônicos, mas com as vendas da cauda longa ainda não suficientes para colocar a empresa no azul.

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