Verizon está pronta para acordo de US$130 bi com Vodafone
A Verizon assumirá o controle total de sua operadora de telefonia móvel nos EUA, acabando com um impasse empresarial de uma década
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2013 às 07h58.
Londres - A Verizon Communications está pronta para assumir o controle total da sua operadora de telefonia móvel nos Estados Unidos, em um acordo de 130 bilhões de dólares para comprar a fatia que a parceira europeia Vodafone tem na Verizon Wireless, acabando com um impasse empresarial que já durava uma década.
A empresa britânica disse na noite de domingo que estava em negociações avançadas com a Verizon para vender sua participação de 45 por cento na joint venture Verizon Wireless por dinheiro e ações, naquele que seria o terceiro maior negócio já fechado no mundo.
Pessoas familiarizadas com a situação disseram à Reuters que esperam um anúncio oficial após o encerramento do mercado em Londres nesta segunda-feira, depois que o conselho da Verizon se reunir para votar a oferta pela maior operadora de telefonia móvel dos EUA.
A investida para vender a Verizon Wireless encerra um capítulo expansionista para uma das empresas mais famosas da Grã-Bretanha, que cresceu rapidamente nos últimos 20 anos através de uma série de ofertas agressivas para levar sua marca a mais de 30 países na Europa, África e Índia.
O maior negócio do mundo, uma oferta hostil de 203 bilhões de dólares em 2000 pela alemã Mannesmann, fez da Vodafone a empresa que ela é hoje.
A nova Vodafone será menor, menos rentável e mais dependente de seus principais ativos na Europa, mas espera-se que a companhia use os recursos advindos da operação para reconstruir o negócio via aquisições menores e investimentos na rede.
A especulação que a Vodafone poderia, ela própria, tornar-se um novo alvo de aquisições já começou, e as notícias do acordo pendente levaram suas ações a subirem até 4 por cento, para o maior valor em 12 anos, nas negociações pré-mercado nesta segunda-feira.
Sob os termos do acordo proposto, a Vodafone receberia 60 bilhões de dólares em dinheiro, 60 bilhões em ações da Verizon, e um adicional de 10 bilhões por negócios menores, com a operação somando 130 bilhões de dólares, afirmaram duas pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters.
Para bancar a parcela em dinheiro do acordo, a Verizon acordou o financiamento de até 65 bilhões de dólares com quatro bancos: JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Barclays e Bank of America Merrill Lynch, disseram as fontes.
Os bancos se comprometeram com o financiamento, que deverá ser dividido igualmente entre as quatro instituições, afirmaram duas pessoas.
A Vodafone entrou nos Estados Unidos em 1999, através de uma série de acordos que resultaram na formação da Verizon Wireless em 2000, na qual a Verizon Communications possui 55 por cento e a Vodafone, o restante.
Mas os dois lados entraram em confronto quase que imediatamente e a parceria enfrentou uma série de dificuldades ao longo dos anos, com ambas as partes estudando, por vezes, assumir o controle total do negócio.
Londres - A Verizon Communications está pronta para assumir o controle total da sua operadora de telefonia móvel nos Estados Unidos, em um acordo de 130 bilhões de dólares para comprar a fatia que a parceira europeia Vodafone tem na Verizon Wireless, acabando com um impasse empresarial que já durava uma década.
A empresa britânica disse na noite de domingo que estava em negociações avançadas com a Verizon para vender sua participação de 45 por cento na joint venture Verizon Wireless por dinheiro e ações, naquele que seria o terceiro maior negócio já fechado no mundo.
Pessoas familiarizadas com a situação disseram à Reuters que esperam um anúncio oficial após o encerramento do mercado em Londres nesta segunda-feira, depois que o conselho da Verizon se reunir para votar a oferta pela maior operadora de telefonia móvel dos EUA.
A investida para vender a Verizon Wireless encerra um capítulo expansionista para uma das empresas mais famosas da Grã-Bretanha, que cresceu rapidamente nos últimos 20 anos através de uma série de ofertas agressivas para levar sua marca a mais de 30 países na Europa, África e Índia.
O maior negócio do mundo, uma oferta hostil de 203 bilhões de dólares em 2000 pela alemã Mannesmann, fez da Vodafone a empresa que ela é hoje.
A nova Vodafone será menor, menos rentável e mais dependente de seus principais ativos na Europa, mas espera-se que a companhia use os recursos advindos da operação para reconstruir o negócio via aquisições menores e investimentos na rede.
A especulação que a Vodafone poderia, ela própria, tornar-se um novo alvo de aquisições já começou, e as notícias do acordo pendente levaram suas ações a subirem até 4 por cento, para o maior valor em 12 anos, nas negociações pré-mercado nesta segunda-feira.
Sob os termos do acordo proposto, a Vodafone receberia 60 bilhões de dólares em dinheiro, 60 bilhões em ações da Verizon, e um adicional de 10 bilhões por negócios menores, com a operação somando 130 bilhões de dólares, afirmaram duas pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters.
Para bancar a parcela em dinheiro do acordo, a Verizon acordou o financiamento de até 65 bilhões de dólares com quatro bancos: JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Barclays e Bank of America Merrill Lynch, disseram as fontes.
Os bancos se comprometeram com o financiamento, que deverá ser dividido igualmente entre as quatro instituições, afirmaram duas pessoas.
A Vodafone entrou nos Estados Unidos em 1999, através de uma série de acordos que resultaram na formação da Verizon Wireless em 2000, na qual a Verizon Communications possui 55 por cento e a Vodafone, o restante.
Mas os dois lados entraram em confronto quase que imediatamente e a parceria enfrentou uma série de dificuldades ao longo dos anos, com ambas as partes estudando, por vezes, assumir o controle total do negócio.