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Vendas da Suzano recuam 5,7% no 2º trimestre

Foram comercializadas 318 mil toneladas de papéis e 437 mil toneladas de celulose no período


	Papéis: no segmento de papéis, as exportações da companhia encolheram 24,8% 
 (Dreamstime)

Papéis: no segmento de papéis, as exportações da companhia encolheram 24,8%  (Dreamstime)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 09h03.

São Paulo - A retração de 9,9% no volume de papéis vendidos entre abril e junho pressionou o resultado trimestral da Suzano Papel e Celulose. Foram comercializadas 318 mil toneladas de papéis no período, montante limitado principalmente pelo menor volume de produtos exportados. As vendas de celulose, por sua vez, encolheram 2,4% na mesma base comparativa, totalizando 437 mil toneladas. Dessa forma, as vendas totais da Suzano entre abril e junho somaram 755 mil toneladas, retração de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

No segmento de papéis, as exportações da companhia encolheram 24,8% e somaram 103 mil toneladas no trimestre. As vendas domésticas, por outro lado, ficaram praticamente estáveis no período, em um total de 215 mil toneladas. Assim, o mercado doméstico respondeu por 67,7% das vendas da Suzano no segundo trimestre deste ano, contra 61,2% do mesmo período de 2012.

A despeito da forte retração do volume vendido, a receita da Suzano com a comercialização de papéis encolheu apenas 3,5% em igual comparação, totalizando R$ 751,8 milhões. O resultado foi possível graças ao aumento de 7,1% no preço médio do papel vendido no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.


Os números do segundo trimestre, por outro lado, apresentam significativa melhora em relação ao primeiro trimestre deste ano. O volume vendido teve um salto de 17,9%, com maiores vendas nos mercados interno e externo, e a receita cresceu 21,7%, puxada por uma alta de 3,2% no preço médio do papel negociado pela Suzano.

Celulose

As vendas da Suzano no segmento celulose de mercado, ou seja, quando o insumo é vendido para terceiros, ficaram praticamente estáveis no segundo trimestre, pressionadas por uma queda de 4,1% no volume exportado. A receita obtida com a venda de celulose, porém, cresceu 7% e atingiu R$ 582,4 milhões, puxada por uma alta de 9,6% no preço líquido em real. Em dólar, a variação registrada nos dois segundos trimestres ficou em 3,8%.

Os principais destinos da celulose vendida pela Suzano continuam a ser Europa (32% do total) e Ásia (30%). Em seguida aparece o Brasil, com 25% do total. Na comparação do segundo trimestre com os três primeiros meses deste ano, as vendas de celulose da Suzano encolheram 1%. A receita, por outro lado, cresceu 4,7% puxada pelos melhores preços de venda.

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