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Venda de seguros via cartão tem espaço para dobrar, diz Itaú

Segundo o diretor de seguros do Itaú, a instituição já comercializa por este canal produtos como seguros de vida, proteção de crédito e residência


	Itaú Unibanco, na Paulista: outro canal que o Itaú está apostando para vender seguros é o ambiente online
 (Wikimedia Commons)

Itaú Unibanco, na Paulista: outro canal que o Itaú está apostando para vender seguros é o ambiente online (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 15h26.

São Paulo - A participação da venda de seguros do Itaú Unibanco via cartão de crédito, que atualmente está em mais de 20%, tem espaço para dobrar de tamanho, conforme Fernando Teles, diretor de seguros da instituição.

"Já vendemos seguros por meio do cartão de crédito, mas ainda não fazemos isso de maneira maciça. Um dos benefícios é o fato de o cartão já ser um instrumento de pagamento do seguro", disse ele, em encontro com a imprensa, na tarde desta terça-feira, 25.

Segundo o executivo, o Itaú já comercializa por este canal produtos como seguros de vida, proteção de crédito, residência.

"Todos os produtos com contratação mais simplificada e sem dificuldade podem ser comercializados via cartão de crédito", explicou ele, citando o seguro viagem.

Já as agências respondem por dois terços da venda de seguros do Itaú Unibanco. Sobre a participação dos caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês) na comercialização de seguros, Teles disse que tem crescido nos últimos anos.

Outro canal que o Itaú está apostando para vender seguros é o ambiente online.

Segundo Teles, a instituição lança em março um projeto piloto de venda de seguros por meio de um site, que embora ainda não tenha nome definido, deve ser algo parecido como "loja Itaú Seguros".

A princípio, será ofertado seguro de vida e acidentes pessoais e a corretora por trás do projeto é a própria do Itaú Unibanco.

"Acreditamos que os canais digitais podem ter uma fatia relevante na venda de seguros. Queremos, mais do que vender, aprender como este cliente (do mundo digital) se relaciona", afirmou Teles, acrescentando que uma fatia de 15% a 25% para canais digitais é algo "factível".

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