Venda de empresas é benéfica, diz presidente da Eletrobras
“A venda parcial ou total de nossos ativos de distribuição será benéfica para todos os nossos públicos e interesses" disse Wilson Ferreira Júnior
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2016 às 17h09.
O novo presidente da Eletrobras , Wilson Ferreira Júnior, disse hoje (27) que a venda das distribuidoras de energia da companhia será benéfica para a sociedade brasileira.
“A venda parcial ou total de nossos ativos de distribuição será benéfica para todos os nossos públicos e interesses, a começar pelos consumidores, pelos governos, pelos fornecedores e também para nossos acionistas e contribuintes”, disse durante sua posse no auditório do Ministério de Minhas e Energia.
Ele defendeu que a empresa precisa resgatar a sustentabilidade financeira e restaurar a confiança e a credibilidade. “A Eletrobras é uma empresa pública, de capital aberto, controlada pelo Estado brasileiro.
Nesse sentido, não deve ser confundida como órgão de governo. Excelência é o que a sociedade brasileira espera de uma empresa pública como a nossa.
Prestar serviços públicos de qualidade com custos competitivos é a única resposta que podemos dar à população”, afirmou o novo presidente. Ele lembrou que os prejuízos da Eletrobras somaram R$ 35 bilhões nos últimos quatro anos.
Na semana passada, os acionistas da Eletrobras decidiram reprovar a prorrogação das concessões de seis empresas de distribuição do grupo, que ficam nas regiões Norte e Nordeste.
Com isso, as distribuidoras Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Boa Vista Energia e Amazonas Distribuidora de Energia deverão ser privatizadas até 31 de dezembro de 2017.
Segundo a decisão, tomada em assembleia geral extraordinária de acionistas, até a transferência para o novo controlador, as distribuidoras devem receber diretamente da União Federal ou através de tarifa todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos, sem qualquer aporte de recursos pela Eletrobras.
Corrupção
Wilson Ferreira Júnior afirmou que uma das suas prioridades será recuperar a saúde ética e financeira das empresas do grupo.
“Teremos empenho absoluto para impedir a promiscuidade entre empresas privadas e agentes públicos. Vamos fortalecer a comissão independente criada para investigar as irregularidades em obras da companhia. Essa comissão tem como objetivo também assegurar que as irregularidades não mais sangrem o caixa e, especialmente, a reputação da Eletrobras”.
“A corrupção não apenas corrói o valor, não apenas drena recursos financeiros. A corrupção turva o foco de trabalho das instituições e com o tempo instila dentro delas uma doença mortal. A corrupção mata, ela pode matar empresas inteiras transformadas em lixo tóxico”, disse o novo presidente da Eletrobras.
No início do mês, a Eletrobras confirmou o afastamento do presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, em atendimento à solicitação do Ministério Público Federal para evitar interferência nas investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente da empresa, Othon Pinheiro. Outros ex-diretores e funcionários da Eletronuclear, empresa subsidiária da Eletrobras, tiveram mandados de prisão cumpridos.
Já o ex-diretor de Geração da Eletrobras Valter Luiz Cardeal foi alvo de condução coercitiva em virtude da Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato para investigar corrupção na Eletronuclear.
O novo presidente da Eletrobras , Wilson Ferreira Júnior, disse hoje (27) que a venda das distribuidoras de energia da companhia será benéfica para a sociedade brasileira.
“A venda parcial ou total de nossos ativos de distribuição será benéfica para todos os nossos públicos e interesses, a começar pelos consumidores, pelos governos, pelos fornecedores e também para nossos acionistas e contribuintes”, disse durante sua posse no auditório do Ministério de Minhas e Energia.
Ele defendeu que a empresa precisa resgatar a sustentabilidade financeira e restaurar a confiança e a credibilidade. “A Eletrobras é uma empresa pública, de capital aberto, controlada pelo Estado brasileiro.
Nesse sentido, não deve ser confundida como órgão de governo. Excelência é o que a sociedade brasileira espera de uma empresa pública como a nossa.
Prestar serviços públicos de qualidade com custos competitivos é a única resposta que podemos dar à população”, afirmou o novo presidente. Ele lembrou que os prejuízos da Eletrobras somaram R$ 35 bilhões nos últimos quatro anos.
Na semana passada, os acionistas da Eletrobras decidiram reprovar a prorrogação das concessões de seis empresas de distribuição do grupo, que ficam nas regiões Norte e Nordeste.
Com isso, as distribuidoras Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Boa Vista Energia e Amazonas Distribuidora de Energia deverão ser privatizadas até 31 de dezembro de 2017.
Segundo a decisão, tomada em assembleia geral extraordinária de acionistas, até a transferência para o novo controlador, as distribuidoras devem receber diretamente da União Federal ou através de tarifa todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos, sem qualquer aporte de recursos pela Eletrobras.
Corrupção
Wilson Ferreira Júnior afirmou que uma das suas prioridades será recuperar a saúde ética e financeira das empresas do grupo.
“Teremos empenho absoluto para impedir a promiscuidade entre empresas privadas e agentes públicos. Vamos fortalecer a comissão independente criada para investigar as irregularidades em obras da companhia. Essa comissão tem como objetivo também assegurar que as irregularidades não mais sangrem o caixa e, especialmente, a reputação da Eletrobras”.
“A corrupção não apenas corrói o valor, não apenas drena recursos financeiros. A corrupção turva o foco de trabalho das instituições e com o tempo instila dentro delas uma doença mortal. A corrupção mata, ela pode matar empresas inteiras transformadas em lixo tóxico”, disse o novo presidente da Eletrobras.
No início do mês, a Eletrobras confirmou o afastamento do presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, em atendimento à solicitação do Ministério Público Federal para evitar interferência nas investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente da empresa, Othon Pinheiro. Outros ex-diretores e funcionários da Eletronuclear, empresa subsidiária da Eletrobras, tiveram mandados de prisão cumpridos.
Já o ex-diretor de Geração da Eletrobras Valter Luiz Cardeal foi alvo de condução coercitiva em virtude da Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato para investigar corrupção na Eletronuclear.