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Venda da Passaredo para controladores do Itapemirim é desfeita

O negócio foi anunciado no dia 3 de julho deste ano e o acordo previa que em cerca de 60 dias os empresários cumprissem uma série de obrigações

Passaredo: a Passaredo relata que continuará suas operações com o atual quadro societário (foto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 21h29.

Ribeirão Preto - A Passaredo Transportes Aéreos informou nesta segunda-feira, 11, por meio de um comunicado, que a transferência do controle societário da companhia aos empresários Sidnei Piva de Jesus e Camila Valdívia, controladores do Grupo Itapemirim, não se efetivou. "Diante do não cumprimento das condições precedentes estabelecidas em contrato, os compradores foram notificados pela Passaredo na data de hoje (...) sobre o encerramento formal do negócio", informou a companhia.

O negócio foi anunciado no dia 3 de julho deste ano e o acordo previa que em cerca de 60 dias os empresários compradores da empresa aérea regional cumprissem uma série de obrigações, entre elas o pagamento de valores não divulgados. Isso, no entanto, não ocorreu, segundo informou a companhia.

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No comunicado, a Passaredo relata que continuará suas operações com o atual quadro societário, sob o comando do empresário José Luiz Felício Filho, "mantendo-se a estratégia de atuação no segmento da aviação regional, focado na reestruturação de sua frota operacional, no atendimento a novos mercados e nos acordos de codeshare e interline vigentes", conclui.

À época do anúncio, a intenção dos controladores do Grupo Itapemirim seria promover a integração dos modais viário e aéreo, com a incorporação de aeronaves à frota da Passaredo. Com sede em Ribeirão Preto, a Passaredo iniciou sua operação em 1995, possui 700 funcionários e transportou mais de 800 mil passageiros em 2016. A companhia opera em 20 cidades de nove Estados.

Durante a vigência do acordo que foi rompido hoje, a Passaredo saiu do processo de recuperação judicial. Como noticiou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no final do mês passado, a juíza Carina Roselino Biagi, da 8ª Vara Cível de Ribeirão Preto, determinou o fim do processo iniciado em 2012, cuja aprovação do plano de recuperação ocorreu em agosto de 2014 e durou dois anos.

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