Veja a variação percentual dos preços de determinadas commodities
O interesse ou o desinteresse dos fundos por uma matéria-prima se traduz em grandes oscilações de preços. O petróleo é um dos melhores exemplos. Por tradição, é o produto que mais desperta a atenção dos analistas. Seus preços nos últimos anos atingem picos inesperados. No ano passado, por exemplo, o barril de petróleo bruto superou […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
O interesse ou o desinteresse dos fundos por uma matéria-prima se traduz em grandes oscilações de preços. O petróleo é um dos melhores exemplos. Por tradição, é o produto que mais desperta a atenção dos analistas. Seus preços nos últimos anos atingem picos inesperados.
No ano passado, por exemplo, o barril de petróleo bruto superou os 54 dólares. A alta, um recorde histórico, foi
impulsionada principalmente pela notícia de que havia queda nos estoques do óleo diesel utilizado para o aquecimento nos lares americanos mas essa queda era de apenas 2% e dificilmente haveria uma escassez que justificasse a grande alta no preço do barril.
As cotações dos produtos agrícolas seguem pelo mesmo caminho. Na avaliação dos analistas, o café é um exemplo. O consumo do produto cresce a taxas inferiores a 2% ao ano, no entanto, a expectativa de quebra na próxima safra tem empurrado o preço para muito acima da média.
O interesse ou o desinteresse dos fundos por uma matéria-prima se traduz em grandes oscilações de preços. O petróleo é um dos melhores exemplos. Por tradição, é o produto que mais desperta a atenção dos analistas. Seus preços nos últimos anos atingem picos inesperados.
No ano passado, por exemplo, o barril de petróleo bruto superou os 54 dólares. A alta, um recorde histórico, foi
impulsionada principalmente pela notícia de que havia queda nos estoques do óleo diesel utilizado para o aquecimento nos lares americanos mas essa queda era de apenas 2% e dificilmente haveria uma escassez que justificasse a grande alta no preço do barril.
As cotações dos produtos agrícolas seguem pelo mesmo caminho. Na avaliação dos analistas, o café é um exemplo. O consumo do produto cresce a taxas inferiores a 2% ao ano, no entanto, a expectativa de quebra na próxima safra tem empurrado o preço para muito acima da média.
Produto | Variação* |
Açúcar | 58,6% |
Café | 51,2% |
Chumbo | 39,64% |
Porco magro | 37,84% |
Suco de laranja | 37,2% |
Cobre | 33,03% |
Petróleo liquefeito | 26,79% |
Petróleo bruto | 26,14% |
Zinco | 23,52% |
Alumínio | 22,37% |
Boi | 19,00% |
Gasolina | 14,06% |
Madeira | 9,47% |
Ouro | 2,85% |
Platina | 2,70% |
Níquel | - 9,84% |
Gás natural | - 14,82% |
Flandres | - 19,00% |
Milho | - 19,84% |
Trigo | - 24,58% |
Óleo de soja | - 26,16% |
Soja | - 32,48% |
Farelo de soja | - 34,72% |
Algodão | - 40,36% |
*Entre 26/12/03 e 31/12/04 | |
Fonte: Fimat Futures |