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Varejista ASOS vê desaceleração nos EUA e Austrália

Ações chegaram a cair 6,1% nesta terça, depois que a companhia publicou números de vendas para os primeiros quatro meses do seu exercício fiscal de 2013-14

Asos: vendas no varejo subiram 38 por cento, para 335,7 milhões de libras nos quatro meses encerrados em 31 de dezembro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Asos: vendas no varejo subiram 38 por cento, para 335,7 milhões de libras nos quatro meses encerrados em 31 de dezembro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 11h51.

Londres - A varejista britânica de moda online ASOS disse que o crescimento desacelerou nos Estados Unidos e na Austrália, dois mercados-chave para a companhia, tirando o brilho de um grande salto nas vendas de Natal.

Fundada em 2000 por seu atual presidente-executivo, Nick Robertson, a ASOS tem tido uma história de sucesso no varejo britânico, com sua rápida troca de coleções atraindo consumidores jovens, além de fãs que incluem a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, e a cantora Rita Ora.

Suas ações mais que dobraram ao longo do ano passado, dando-lhe um valor de mercado de 5,8 bilhões de libras (9,5 bilhões de dólares), apenas 2 bilhões de libras a menos que a Marks & Spencer, maior varejista de roupas do Reino Unido, com 130 anos de idade.

No entanto, essa alta valorização dá a ASOS pouca margem de erro. Suas ações chegaram a cair 6,1 por cento nesta terça-feira, depois que a companhia publicou números de vendas para os primeiros quatro meses do seu exercício fiscal de 2013-14.

A ASOS disse que as vendas no varejo subiram 38 por cento, para 335,7 milhões de libras nos quatro meses encerrados em 31 de dezembro.

As vendas na Europa foram particularmente fortes, com crescimento de 69 por cento. Contudo, o crescimento nos EUA desacelerou para 28 por cento, ante 59 por cento nos três meses anteriores, refletindo um mercado mais difícil para roupas destinadas ao público jovem.

O crescimento na divisão "Resto do Mundo", que inclui Austrália, Rússia e China, diminuiu para 19 por cento, ante 26 por cento. Robertson afirmou que o segmento foi puxado para baixo pela Austrália, onde a moeda local se fortaleceu contra a libra.

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