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Valor de fusão e aquisição sobe 8% no trimestre

São Paulo - O mercado de fusões, aquisições, ofertas pública de aquisição de ações (OPAs) e reestruturações societárias movimentou R$ 25,3 bilhões no primeiro trimestre de 2010, segundo o Ranking Anbima de Fusões e Aquisições, divulgado hoje. O valor representa um crescimento de 8,1% ante igual período do ano anterior. Segundo a Associação Brasileira das […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - O mercado de fusões, aquisições, ofertas pública de aquisição de ações (OPAs) e reestruturações societárias movimentou R$ 25,3 bilhões no primeiro trimestre de 2010, segundo o Ranking Anbima de Fusões e Aquisições, divulgado hoje. O valor representa um crescimento de 8,1% ante igual período do ano anterior.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número de negócios caiu nos três primeiros meses deste ano: foram registrados 19 ante 22 operações do mesmo período de 2009. Entre janeiro e março foram efetivamente encerradas quatro operações que somaram R$ 3,1 bilhões. As transações de grande porte anunciadas são destaque, com valor superior a R$ 1 bilhão, representando 42,1% do total, ante 27,3% no mesmo período do ano passado. O porcentual apurado no primeiro trimestre de 2010 para esse tipo de operação é recorde em relação aos anos fechados da série.

Compradoras
De janeiro a março deste ano, as empresas brasileiras responderam por 86,2% do volume das aquisições. Companhias nacionais anunciaram compra de seis estrangeiras, num total de R$ 11,2 bilhões ou 44,2% do montante apurado no trimestre. Também foi detectado um forte movimento de aquisições entre empresas brasileiras, somando R$ 10,6 bilhões em 11 transações. O setor de química e petroquímica registrou o maior volume anunciado este ano, de 34,7%, seguido por empreendimentos e participações, com 27,8%, e agronegócio, com 19%. O destaque de 2009, segundo a Anbima, havia sido o setor de alimentos e bebidas.

De acordo com a Anbima, este ano a metodologia para apuração do ranking foi alterada, deixando de existir a distinção entre Bloco 1 (Fusões e Aquisições) e Bloco 2 (Reestruturações Societárias e OPAs). Além disso, quando uma operação de aquisição gerar uma OPA obrigatória (tag along), o volume financeiro da oferta será somado no valor da oferta original. Outra mudança realizada se refere às OPAs obrigatórias, que não contam como uma operação no ranking de número de operações.

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