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Vales-presente dão alento para varejo americano neste final de ano

Como muitos vales nem são resgatados, as lojas podem acabar recebendo uma injeção de dinheiro grátis

Macy's, a tradicional loja de departamentos de Nova York: ainda lutando para superar a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Chris Hondros/Getty Images)

Macy's, a tradicional loja de departamentos de Nova York: ainda lutando para superar a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Chris Hondros/Getty Images)

DG

Denyse Godoy

Publicado em 24 de dezembro de 2020 às 11h49.

Vales-presente estão proporcionando a varejistas dos Estados Unidos um fluxo de caixa muito necessário no encerramento de um ano tão difícil.

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Os americanos devem comprar mais vales-presente do que nunca: a estimativa é que os gastos com o item aumentem 19% nesta temporada de Natal em relação ao ano passado, de acordo com o serviço de pagamentos Blackhawk Network. Mais da metade dos consumidores americanos dizem que comprarão mais vales nesta temporada do que nos anos anteriores. O plano é comprar 10 vales em média, o dobro do ano passado. E, com bilhões de dólares em vales-presente que não são resgatados anualmente, esse boom das vendas poderia se traduzir em dinheiro essencialmente grátis para varejistas no meio do trimestre mais importante do ano.

Consumidores tem redirecionado o dinheiro antes gasto com viagens e experiências durante a pandemia de coronavírus. Além disso, um vale-presente viaja facilmente pelo correio durante a temporada de festas de distanciamento social. O aumento das vendas é um bom presságio para varejistas, especialmente os "não essenciais" como Macy’s e Nordstrom, que ainda tentam recuperar a receita perdida enquanto as portas estavam fechadas no início deste ano.

"Este ano deve ser muito forte para os vales-presente", disse Steve Sadove, consultor sênior da Mastercard e ex-CEO da Saks. Ele disse que as pessoas que podem estão dispostas a gastar. "O que vemos é a resiliência dos consumidores."

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