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Vale destinará US$ 875 mi para projeto na Austrália

Projeto australiano de exploração da mina de carvão de coque vai envolver parceria com a Aquila Resources

Parceira será feita no estado australiano de Queensland (Divulgação/ Agência Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 08h10.

Sydney - A Vale informou, em comunicado, que seu conselho de administração aprovou um financiamento de US$ 875 milhões para o projeto Eagle Downs, mina de carvão de coque que a mineradora brasileira vai desenvolver em parceria com a australiana Aquila Resources Ltd., na Bacia de Bowen, no estado australiano de Queensland.

"Estamos tentando começar a construção o mais breve possível, com a primeira operação 'longwall' no terceiro trimestre de 2015", disse Décio Amaral, diretor global de carvão da Vale. O projeto, de mais de US$ 1 bilhão e capacidade de produção de 5,1 milhões de toneladas anuais de coque, recebeu hoje a licença do governo de Queensland.

Mas a superação desse obstáculo não eliminou as incertezas que cercam a construção da mina e que se referem à capacidade das linhas ferroviárias e do porto. A Aquila informou que seus esforços para garantir o financiamento do projeto dependem da finalização do acesso à ferrovia e da capacidade portuária, embora a companhia esteja confiante de que isso será atingido.

"Este é um grande marco para o projeto Eagle Downs", disse um porta-voz da Aquila, ao comunicar a obtenção da licença. "Mas obviamente ainda é decepcionante não termos assegurado o porto e a ferrovia no ano passado, porque isso nos capacitaria a avançar imediatamente com o desenvolvimento do projeto."

Como prosseguir com o desenvolvimento do projeto tem sido uma fonte de conflito entre a Aquila e a Vale, que também divergiram sobre o valor da participação de 24,5% da Aquila em seu projeto de coque Belvedere, numa discussão que foi parar na Suprema Corte de Queensland.

Em meados de 2010, a Aquila disse que disputou o orçamento de Eagle Downs com a Vale, e queria que o estudo de viabilidade do projeto incluísse a logística portuária e ferroviária. Segundo a Aquila, isso seria aceitável para os financiadores, mas a Vale discordou e disse que não havia necessidade de incluir esses itens no estudo.

A demanda pelo carvão de coque deve continuar forte nos próximos anos, na medida em que os países que estão se industrializando rapidamente na Ásia, como a China, usem mais aço. As informações são da Dow Jones.

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Sydney - A Vale informou, em comunicado, que seu conselho de administração aprovou um financiamento de US$ 875 milhões para o projeto Eagle Downs, mina de carvão de coque que a mineradora brasileira vai desenvolver em parceria com a australiana Aquila Resources Ltd., na Bacia de Bowen, no estado australiano de Queensland.

"Estamos tentando começar a construção o mais breve possível, com a primeira operação 'longwall' no terceiro trimestre de 2015", disse Décio Amaral, diretor global de carvão da Vale. O projeto, de mais de US$ 1 bilhão e capacidade de produção de 5,1 milhões de toneladas anuais de coque, recebeu hoje a licença do governo de Queensland.

Mas a superação desse obstáculo não eliminou as incertezas que cercam a construção da mina e que se referem à capacidade das linhas ferroviárias e do porto. A Aquila informou que seus esforços para garantir o financiamento do projeto dependem da finalização do acesso à ferrovia e da capacidade portuária, embora a companhia esteja confiante de que isso será atingido.

"Este é um grande marco para o projeto Eagle Downs", disse um porta-voz da Aquila, ao comunicar a obtenção da licença. "Mas obviamente ainda é decepcionante não termos assegurado o porto e a ferrovia no ano passado, porque isso nos capacitaria a avançar imediatamente com o desenvolvimento do projeto."

Como prosseguir com o desenvolvimento do projeto tem sido uma fonte de conflito entre a Aquila e a Vale, que também divergiram sobre o valor da participação de 24,5% da Aquila em seu projeto de coque Belvedere, numa discussão que foi parar na Suprema Corte de Queensland.

Em meados de 2010, a Aquila disse que disputou o orçamento de Eagle Downs com a Vale, e queria que o estudo de viabilidade do projeto incluísse a logística portuária e ferroviária. Segundo a Aquila, isso seria aceitável para os financiadores, mas a Vale discordou e disse que não havia necessidade de incluir esses itens no estudo.

A demanda pelo carvão de coque deve continuar forte nos próximos anos, na medida em que os países que estão se industrializando rapidamente na Ásia, como a China, usem mais aço. As informações são da Dow Jones.

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