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Vale contrata agência para substituir Agnelli

O assunto ainda não foi discutido entre o Conselhor de Administração da empresa, que se reuniu ontem

Fontes que participam do processo disseram ontem que o nome de José Carlos Martins, diretor executivo de Marketing, é um possível sucessor (Germano Lüders/EXAME.com)

Fontes que participam do processo disseram ontem que o nome de José Carlos Martins, diretor executivo de Marketing, é um possível sucessor (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2011 às 09h42.

Rio e São Paulo - A Vale publicou ontem à noite fato relevante informando que a Valepar, controladora da companhia, contratou uma empresa de headhunter (agência de busca de executivos e profissionais especializados) para auxiliar os acionistas na escolha de um substituto para Roger Agnelli na presidência da mineradora. Pelo acordo de acionistas da Vale, os controladores precisam escolher o presidente da empresa com base numa lista tríplice preparada por uma consultoria internacional.

Apesar da ansiedade em torno do nome do substituto de Roger Agnelli na presidência da Vale, o assunto não foi discutido na reunião do Conselho de Administração da companhia, realizada ontem. O executivo Tito Martins, presidente da Vale Inco e diretor executivo de Operações de Metais Básicos, é o mais cotado para substituir Agnelli. Mas fontes que participam do processo disseram ontem que ainda estaria entre os nomes da lista o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia da Vale, José Carlos Martins. A empresa de headhunter deveria entrevistar ainda executivos de fora da companhia antes de compor a lista.

A indicação do novo presidente da empresa pelos acionistas deve ocorrer antes da assembleia marcada para 19 de abril. Mas sua posse ficará condicionada ao referendo do novo Conselho de Administração, que será votado nessa data. São formalidades necessárias para seguir o que estabelece o estatuto da companhia.

Dos 11 conselheiros, quatro são indicados pelo fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), dois pela Bradespar (Bradesco), dois pela trading japonesa Mitsui, um pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um pelos acionistas minoritários e um pelos empregados da mineradora. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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