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United altera política de reservas para tripulação após incidente

A empresa afirmou que os tripulantes teriam seus assentos confirmados ao menos 60 minutos antes da partida

United Airlines: de acordo com a companhia, a nova política garantiria que o episódio gravado não ocorresse novamente (foto/AFP)

United Airlines: de acordo com a companhia, a nova política garantiria que o episódio gravado não ocorresse novamente (foto/AFP)

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Reuters

Publicado em 15 de abril de 2017 às 14h28.

A United Airlines informou na sexta-feira que está mudando sua política de reservas para a tripulação em seus aviões, após um passageiro ser arrastado para fora de um voo lotado, no domingo, a fim de dar lugar a um funcionário, com registros em vídeo que tornaram a companhia aérea alvo de críticas em todo o mundo.

A empresa, que pertence à United Continental Holdings, afirmou que os tripulantes teriam seus assentos confirmados ao menos 60 minutos antes da partida.

De acordo com a companhia, a nova política garantiria que o episódio gravado não ocorresse novamente. A United disse que a mudança é o primeiro passo para a nova política que visa a "oferecer a melhor experiência ao cliente".

O passageiro expulso do avião, David Dao, sofreu uma concussão, quebrou o nariz e perdeu dois dentes no incidente e, de acordo com seu advogado, Thomas Demetrio, vai precisar de cirurgia reconstrutiva, sinalizando que Dao provavelmente irá processar a companhia aérea.

O conselho da United informou na sexta-feira que a empresa tem que elaborar políticas para recuperar a confiança dos clientes e se desculpou com Dao e sua família.

O conselho acrescentou apoia o presidente-executivo Oscar Muñoz, que disse não ter planos de renunciar ao cargo.

Mesmo antes do incidente, Muñoz esteve sob pressão dos acionistas para melhorar o desempenho da companhia aérea, incluindo suas relações com clientes.

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