Unimed Paulistana faz acordo com Procon para atendimento
Termo de compromisso assegura o atendimento dos pacientes da empresa, principalmente nos casos de emergência
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 17h50.
São Paulo - A Unimed Paulistana assinou hoje (4) termo de compromisso com o Procon de São Paulo (ProconSP) para assegurar o atendimento dos pacientes, principalmente nos casos de urgência e emergência.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, na quarta-feira (2), que a Unimed Paulistana repassasse toda a carteira de clientes para outra operadora.
Segundo o órgão, o objetivo da medida é garantir a assistência aos usuários, uma vez que a empresa tem uma situação financeira delicada.
“A empresa se compromete a garantir a manutenção do atendimento [anteriormente agendado] e/ou do procedimento, como cirurgias, em data próxima, em mesmo padrão ao que estava agendado”, destacou a diretora executiva do ProconSP, Ivete Maria Ribeiro.
Até a transferência, a Unimed tem a obrigação de continuar a atender os beneficiários. Os consumidores devem manter o pagamento em dia para garantir os direitos de migração para a nova operadora.
Porém, somente ontem (3) o ProconSP recebeu 300 reclamações referentes ao plano. A maior parte das queixas era por falta de atendimento médico e informações insuficientes.
Segundo o ProconSP, o consumidor tem direito de receber atendimento conforme a cobertura e rede credenciada prevista em contrato, sem cobrança adicional, além da fatura mensal.
As cirurgias já agendadas também não podem ser canceladas. Os tratamentos em curso devem mantidos. As situações de urgência e emergência devem, segundo o ProconSP, ter pronto atendimento pela Unimed.
Em nota, a Unimed diz que parte da rede credenciada vem adotando “atitude abusiva e unilateral”, ao suspender o atendimento aos beneficiários da operadora, e ressalta que vem tomando medidas para que os clientes continuem a ter acesso aos serviços contratados.
“Lembramos que a Unimed Paulistana teve decretada a alienação de carteira, e não sua falência ou liquidação, ou mesmo quebra, e [que] os boatos neste sentido apenas agravam o relacionamento com os prestadores de serviço”, acrescenta o comunicado.