Negócios

Unidade nuclear Westinghouse da Toshiba pede recuperação judicial

Pedido visa a limitar os prejuízos para o controlador japonês, que busca se desfazer das deficitárias operações nucleares no exterior

Seadiada em Pittsburgh, a Westinghouse, que foi peça central para o impulso de diversificação da Toshiba no passado (Georgia Power/Reuters)

Seadiada em Pittsburgh, a Westinghouse, que foi peça central para o impulso de diversificação da Toshiba no passado (Georgia Power/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de março de 2017 às 10h28.

Tóquio - A Westinghouse Electric, unidade nuclear norte-americana da Toshiba, entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira, apenas três meses a divulgação de fortes perdas.

O pedido visa a limitar os prejuízos para o controlador japonês, que busca se desfazer das deficitárias operações nucleares no exterior.

Seadiada em Pittsburgh, a Westinghouse, que foi peça central para o impulso de diversificação da Toshiba no passado, poderá renegociar, ou até mesmo quebrar, seus contratos de construção, embora as concessionárias donas dos projetos possam buscar compensação de danos.

O movimento poderia até mesmo pavimentar o caminho para uma venda de todo ou parte do negócio.

Para a Toshiba, o objetivo é controlar os altos passivos e manter o grupo à tona. Segundo o grupo japonês, os passivos relacionados à Westinghouse totalizaram 9,8 bilhões de dólares em dezembro, o que configura um dos colapsos mais caros da indústria até à data.

A Toshiba disse esperar um prejuízo líquido de 1 trilhão de ienes (9 bilhões de dólares) no ano encerrado em março, com enormes custos relacionados à recuperação judicial da Westinghouse. Anteriormente, a previsão era de perdas da ordem de 390 bilhões de ienes.

 

Acompanhe tudo sobre:Recuperações judiciaisToshiba

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia