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UniCredit tem retração no nível de capital e ações caem

O declínio aumenta as preocupações quanto ao futuro banco, que encontrou dificuldades nos testes de estresse regulatórios na semana passada


	UniCredit: o declínio aumenta as preocupações quanto ao futuro banco, que encontrou dificuldades nos testes de estresse regulatórios na semana passada
 (Alessandro Garofalo/Reuters)

UniCredit: o declínio aumenta as preocupações quanto ao futuro banco, que encontrou dificuldades nos testes de estresse regulatórios na semana passada (Alessandro Garofalo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 15h21.

Milão - O banco italiano UniCredit divulgou uma surpreendente queda do capital principal no segundo trimestre, pressionando suas ações e realçando o desafio do novo presidente-executivo, Jean-Pierre Mustier, de reforçar o balanço do banco.

O declínio aumenta as preocupações quanto ao futuro banco, que encontrou dificuldades nos testes de estresse regulatórios na semana passada e em breve terá de lançar uma venda de vários bilhões de euros em ações para melhorar os níveis de capital, que ficam atrás de muitos de seus rivais.

O UniCredit estima seu déficit de capital em de 7 a 8 bilhões de euros e pretende fechar essa lacuna nos próximos meses com uma emissão de ações e vendas de ativos, duas fontes próximas do assunto disseram antes do anúncio dos resultados.

O UniCredit se recusou a comentar.

Pouco antes de divulgar os resultados do primeiro semestre, o UniCredit anunciou a venda de seu negócio de processamento de cartões, o que vai fortalecer seu capital principal.

O Banco Central Europeu definiu exigência de capital mínima de 10 por cento para o UniCredit este ano, subindo 25 pontos base a cada ano, até chegar a 10,75 por cento em 2019.

O lucro líquido do UniCredit ficou em 916 milhões de euros, acima da previsão de consenso dos analistas de 664 milhões, de acordo com dados liberados pelo banco.

As ações do UniCredit encerraram o pregão em queda de 2,28 por cento.

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