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UniCredit descarta venda de unidade na Alemanha

Maior banco da Itália descartou a venda ou listagem de sua unidade alemã HVB


	Sede do banco UniCredit: companhia se recusou a comentar sobre um artigo de imprensa que está considerando as opções para a gestora de recursos Pioneer
 (Alessandro Garofalo/Reuters)

Sede do banco UniCredit: companhia se recusou a comentar sobre um artigo de imprensa que está considerando as opções para a gestora de recursos Pioneer (Alessandro Garofalo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 16h43.

Milão - O UniCredit, maior banco da Itália, descartou nesta segunda-feira a venda ou listagem de sua unidade alemã HVB, recusando-se a comentar sobre um artigo de imprensa que está considerando as opções para a gestora de recursos Pioneer.

No domingo, o Financial Times informou que UniCredit considera vender ou listar a Pioneer, no valor de mais de 2 bilhões de euros, já no próximo ano. O jornal britânico também disse que o banco também considera alternativas para a HVB.

"Nós não vamos listar o HVB. Não queremos vender a HVB. É uma 'jóia' que nos faz muito feliz", disse o presidente do UniCredit Giuseppe Vita ao jornal alemão Handesblatt.

"A Alemanha continua sendo um dos nossos principais negócios", disse ele, rejeitando a especulação de que veio à tona repetidamente na imprensa alemã.

Nesta segunda-feira, um porta-voz da UniCredit não quis comentar sobre uma possível venda ou listagem de Pioneer.

O UniCredit teve prejuízo de 14 bilhões de euros em 2013 devido a grandes baixas contábeis por empréstimos ruins e aquisições passadas, tentando limpar seu balanço antes de um exame de solidez do setor bancário por reguladores europeus.

O banco lançou um plano de reestruturação no mesmo dia, visando o corte de 8,5 mil postos de trabalho até 2018 - cerca de 6 por cento de sua força de trabalho.

O banco, que tem lutado contra uma recessão prolongada na Itália, está reestruturando seu negócio de banco de varejo na Alemanha, incluindo o corte 1.675 postos de trabalho até 2018, e tomou 355 milhões de euros em despesas. A Alemanha representa 21 por cento das receitas do grupo.

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