Negócios

Um brasileiro na Budweiser

Luiz Fernando Edmond, diretor geral da AmBev, é cotado para dirigir a cervejaria americana Anheuser-Busch

Edmond: cotado para um novo desafio (--- [])

Edmond: cotado para um novo desafio (--- [])

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A oferta oficial de compra da Anheuser-Busch pela Inbev, maior cervejaria do mundo, é esperada para as próximas semanas. No mercado, a pergunta que se ouve não é mais se a Inbev vai ficar com a fabricante da Budweiser, mas sim quando. A Inbev, empresa resultante da fusão da belga Interbrew com a brasileira Ambev, já decidiu que recorrerá, inclusive, a uma oferta hostil para ficar com a cervejaria americana. De acordo com reportagem publicada pelo Financial Times, o valor do negócio beira os 50 bilhões de dólares.

A família Busch, que ainda comanda a cervejaria, é a única que se declara contrária ao negócio, mas detém apenas 5% das ações da companhia e dificilmente conseguirá evitar que o controle da empresa fique com a Inbev. O maior acionista hoje, com 6%, é Warren Buffett, bilionário americano que já teria se mostrado favorável ao negócio. Buffett é um dos melhores amigos do brasileiro Jorge Paulo Lemann, sócio da Inbev.

A aquisição da Anheuser também deve provocar profundas mudanças na Ambev. A exemplo do que ocorreu com Carlos Brito, que assumiu a presidência da Inbev depois de comandar a Ambev, o atual diretor-geral da cervejaria, Luiz Fernando Edmond, é cotado para assumir a presidência da Anheuser-Busch caso a compra se concretize. Edmond, de 42 anos, está no comando da Ambev desde 2005 (clique aqui e saiba tudo sobre as ações da Ambev na Bovespa). A empresa não comenta o assunto.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia