UE autoriza fusão de Syngenta e ChemChina com condições
O Executivo comunitário abriu em outubro uma investigação sobre a proposta de aquisição por 43 bilhões de dólares da Syngenta por parte da ChemChina
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Syngenta: a condição é de que o grupo chinês ceda partes significativas de sua atividade na Europa em pesticidas (Matthew Lloyd/Bloomberg)
Publicado em 5 de abril de 2017, 09h22.
Última atualização em 5 de abril de 2017, 09h24.
A fusão entre a gigante da química ChemChina e sua rival suíça Syngenta pode ocorrer, sob a condição de que o grupo chinês ceda partes significativas de sua atividade na Europa em pesticidas, anunciou nesta quarta-feira a Comissão Europeia.
"A ChemChina propôs importantes medidas corretivas, que respondem plenamente as nossas preocupações em matéria de concorrência, o que nos permitiu autorizar a operação", disse em um comunicado a comissária europeia do ramo, Margrethe Vestager.
O Executivo comunitário abriu em outubro uma investigação sobre a proposta de aquisição por 43 bilhões de dólares da Syngenta por parte da ChemChina, a maior de um grupo chinês no exterior, ao ressaltar uma eventual redução da concorrência nos mercados de pesticidas e de reguladores de crescimento vegetal.
Concretamente, a ChemChina possui o Adama, o maior distribuidor de produtos fitossanitários genéricos na Europa. Para Bruxelas, seus produtos se solapariam parcialmente aos da Syngenta, que também possui um amplo leque de produtos como herbicidas, inseticidas, fungicidas e reguladores do crescimento das plantas.
Para acabar com as dúvidas da Comissão, o grupo chinês se comprometeu a ceder "uma parte significativa do Adama" no campo dos pesticidas, assim como "alguns pesticidas da Syngenta" e "uma parte significativa das atividades de 'reguladores de crescimento vegetal para os cereais' do Adama", entre outros.
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