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Uber piorou o trânsito de sua cidade natal, diz estudo

O Uber, ainda chamado de UberCab, foi fundado em 2009 por Travis Kalanick e chegou às ruas no ano seguinte, quando estreou em São Francisco, EUA

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Uber: De 2010 a 2016, a duração das viagens subiu cerca de 62% (Ali Balikci/Anadolu Agency/Getty Images)

Uber: De 2010 a 2016, a duração das viagens subiu cerca de 62% (Ali Balikci/Anadolu Agency/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2019 às, 16h38.

São Paulo - Os aplicativos de transporte Uber e Lyft são os principais responsáveis pelo aumento dos congestionamentos em São Francisco, na Califórnia, segundo um estudo realizado pela Universidade do Kentucky em parceria com a Autoridade de Trânsito do Condado de São Francisco, publicado na quarta, 8, na revista Science Mag.

Os pesquisadores analisaram dados de trânsito na cidade entre 2010, antes da popularidade dos apps, e 2016. Nesse período, a duração das viagens subiu cerca de 62%. Uma simulação computacional feita pelos pesquisadores, na qual os veículos de aplicativos são removidos do trânsito, indica que o aumento seria de 22%. Para eles, mais de metade do aumento real foi causada pelos aplicativos.

A velocidade média também foi afetada negativamente, caindo 13%, em comparação a uma queda de 2% no cenário sem esses veículos. As paradas para embarque e desembarque de passageiros também foram consideradas um problema para o trânsito nas faixas mais próximas à calçada.

A pesquisa também conclui que ao contrário da narrativa promovida pelas empresas, os carros de apps não estão substituindo ou removendo das ruas veículos já existentes, mas efetivamente adicionando à quantia total.

O Uber, ainda chamado de UberCab, foi fundado em 2009 por Travis Kalanick e chegou às ruas no ano seguinte, quando estreou em São Francisco, EUA.

No ano passado, a Uber anunciou o plano de focar em patinetes e bicicletas elétricas para distâncias curtas, estratégia para melhorar o trânsito nas cidades em que atua. Os aplicativos de serviço como o Uber, o iFood e a 99 são fonte de renda para quase 4 milhões de pessoas no Brasil, representando em conjunto o maior "empregador" do país.

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