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Tribunal aprova acordo entre governo, AMR e US Airways

Acordo permite à controladora da American Airlines sair da concordata e fechar uma aliança que cria a maior empresa aérea do mundo


	Jato da American Airlines decola atrás de dois aviões da US Airways no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Arlington
 (Win McNamee/Getty Images)

Jato da American Airlines decola atrás de dois aviões da US Airways no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Arlington (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 14h50.

Nova York - Um juiz aprovou nesta quarta-feira um acordo de resolução da oposição dos reguladores norte-americanos para a fusão entre a AMR Corp e a US Airways Group, que permite à AMR, controladora da American Airlines, sair da concordata e fechar uma aliança que cria a maior empresa aérea do mundo.

O juiz Sean Lane, em uma audiência no Tribunal de Falências dos EUA, em Manhattan, chamou o acordo de "justo e equitativo" e disse que era do "melhor interesse" dos credores da AMR.

A empresa em concordata disse em um comunicado que irá buscar a conclusão do negócio em 9 de dezembro. Porém, um grupo de consumidores que se opõe a fusão pode atrasar a transação ao apelar da decisão de Lane.

O Departamento de Justiça dos EUA havia desafiado a fusão, que serve de base para o plano da AMR de sair da concordata, na qual se encontra há dois anos, e pagar novamente os credores. O regulador anti-truste do Departamento de Justiça havia dito que o plano poderia impedit a competição e elevar os preços de passagens.

As empresas aéreas concordaram no início do mês em desistir de direitos de pouso e decolagem e portões de embarque no aeroporto Reagan National em Washington, e LaGuardia, em Nova York, e em diversos outros locais. O acordo precisava da aprovação da Lane, que supervisiona a concordata da AMR.

Os consumidores que se opõem ao acordo compõem uma classe de autores de processos contra as companhias aéreas em um processo separado, alegando que a operação poderia levar a preços mais altos, aviões lotados e mais caros. O grupo buscou uma liminar bloqueando o plano, mas Lane a rejeitou, dizendo que o grupo não ofereceu qualquer evidência de "dano irreparável".

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