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Tribunal de MG adia decisão sobre disputa na Usiminas

Tribunal que analisa a disputa em torno do comando da Usiminas decidiu adiar julgamento sobre violação de acordo na demissão do presidente e executivos

Fábrica da Usiminas: dois dos três desembargadores envolvidos no caso optaram por pedir vistas ao processo (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 19h01.

São Paulo - Um tribunal de Minas Gerais que analisa a disputa em torno do comando da Usiminas decidiu adiar em 30 dias julgamento sobre houve violação de acordo de acionistas na demissão do presidente da companhia e de mais dois altos executivos ocorrida em setembro.

Segundo o grupo siderúrgico latino-americano Ternium, que trava uma batalha contra a japonesa Nippon Steel pela gestão da Usiminas, dois dos três desembargadores envolvidos no caso optaram por pedir vistas ao processo.

O desembargador Vicente de Oliveira, da 10a Câmara do Tribunal de Justiça de MG, votou à favor de recurso da Ternium, que defende o retorno dos executivos afastados, considerando que houve violação de acordo de acionistas na demissão do ex-presidente da Usiminas, Julián Eguren.

Um racha entre Ternium e Nippon, culminou com as demissões de Eguren, além do diretor de subsidiárias Paolo Bassetti e do diretor industrial Marcelo Chara, em 25 de setembro. Os três são indicação da Ternium.

Desde então, o grupo siderúrgico, que ingressou no grupo de controle da Usiminas após investimento bilionário em 2011, tem tentado reverter a demissão dos executivos. A Ternium, porém já perdeu dois recursos junto à Justiça de Minas Gerais para a readmissão dos executivos.

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O desembargador Vicente de Oliveira, da 10a Câmara do Tribunal de Justiça de MG, votou à favor de recurso da Ternium, que defende o retorno dos executivos afastados, considerando que houve violação de acordo de acionistas na demissão do ex-presidente da Usiminas, Julián Eguren.

Um racha entre Ternium e Nippon, culminou com as demissões de Eguren, além do diretor de subsidiárias Paolo Bassetti e do diretor industrial Marcelo Chara, em 25 de setembro. Os três são indicação da Ternium.

Desde então, o grupo siderúrgico, que ingressou no grupo de controle da Usiminas após investimento bilionário em 2011, tem tentado reverter a demissão dos executivos. A Ternium, porém já perdeu dois recursos junto à Justiça de Minas Gerais para a readmissão dos executivos.

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