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Três fatos sobre empresas que pensam diferente

Veja três características comuns a empresas que sabem estimular a criação de novas ideias, segundo especialista:

Mulher segura lâmpada: de acordo com professora da FGV, permitir que o criador participe de todo o processo de implementação de sua ideia é essencial (Getty Images)

Luísa Melo

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 05h00.

São Paulo -  Vijay Govindarajan, 5º pensador de gestão mais influente do mundo segundo o Thinkers50, já disse que empresa que não inova não tem estratégia , porque estratégia significa liderar no futuro. Assim, qualquer companhia que deseja se destacar, deve estar preocupada em estimular internamente a criação de novas ideias. Segundo especialista, empresas que pensam diferente

... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia

"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana Pereira, professora e membro  do  Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e pensarem.

O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita gente mandando".

... têm gestão participativa

Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o time para gerar novas ideias.  "Os gestores precisam ter uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer", defende ela.

... adotam processos de inovação estruturados

Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a participação de quem teve a ideia.

"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é reconhecer".

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São Paulo -  Vijay Govindarajan, 5º pensador de gestão mais influente do mundo segundo o Thinkers50, já disse que empresa que não inova não tem estratégia , porque estratégia significa liderar no futuro. Assim, qualquer companhia que deseja se destacar, deve estar preocupada em estimular internamente a criação de novas ideias. Segundo especialista, empresas que pensam diferente

... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia

"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana Pereira, professora e membro  do  Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e pensarem.

O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita gente mandando".

... têm gestão participativa

Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o time para gerar novas ideias.  "Os gestores precisam ter uma visão participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer", defende ela.

... adotam processos de inovação estruturados

Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a participação de quem teve a ideia.

"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O importante é reconhecer".

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