Negócios

Toys ‘R’ Us reemerge após recuperação judicial

O declínio da Toys “R” Us, mergulhada em dívidas, foi um grande golpe para o setor de brinquedos

“Existe uma demanda reprimida para saber como será a nova experiência da Toys ‘R‘ Us”, disse presidente da controladora da Toys “R” US (Mark Kauzlarich/Bloomberg)

“Existe uma demanda reprimida para saber como será a nova experiência da Toys ‘R‘ Us”, disse presidente da controladora da Toys “R” US (Mark Kauzlarich/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2019 às 08h00.

Última atualização em 1 de dezembro de 2019 às 09h01.

Quem visitar um dos shoppings mais sofisticados de Nova Jersey, nos Estados Unidos, poderá conferir o novo visual pós-recuperação judicial da Toys ‘R’ Us bem a tempo para a temporada de festas.

A problemática rede de brinquedos inaugurou uma loja no Garden State Plaza, em Paramus, na quarta-feira, ressurgindo após entrar em recuperação judicial há mais de um ano. É a primeira de 10 novas unidades com previsão de funcionamento até o fim de 2020.

Em vez dos corredores imponentes das lojas antigas, as novas unidades têm prateleiras da altura de crianças em espaços especializados e abastecidos por marcas de brinquedos como Paw Patrol, Nerf e Nintendo. Cerca de 1.500 itens estarão disponíveis no local; outros produtos podem ser pedidos através de telas sensíveis ao toque na loja e vendidos on-line pela varejista Target.

O declínio da Toys “R” Us, mergulhada em dívidas, foi um grande golpe para o setor de brinquedos. A rede, que registrava mais de US$ 7 bilhões em vendas anuais nos EUA em mais de 700 lojas antes de entrar em recuperação judicial em 2017, foi um campo de testes fundamental para brinquedos novos e inovadores e fornecedores de pequeno porte.

Será uma batalha difícil para recuperar o antigo domínio. Durante a temporada de Natal do ano passado, a primeira sem a presença da Toys “R” Us nos EUA em décadas, varejistas rivais ganharam participação de mercado. O Walmart, por exemplo, realizou milhares de eventos em lojas onde crianças podiam testar itens, enquanto a varejista on-line Amazon.com imprimiu um catálogo de brinquedos.

Grandes varejistas continuaram a expansão no segmento de brinquedos este ano: a Target investiu em 25 lojas mini-Disney que capitalizarão os próximos lançamentos de filmes como “Star Wars” e “Frozen”.

“Existe uma demanda reprimida para saber como será a nova experiência da Toys ‘R‘ Us”, disse Richard Barry, presidente da Tru Kids, controladora da Toys “R” US, em entrevista.

A segunda loja da rede será aberta no shopping Galleria, em Houston, na semana que vem.

Acompanhe tudo sobre:BloombergBrinquedosLojasRecuperações judiciaisVarejo

Mais de Negócios

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação

A ALLOS é pioneira em sustentabilidade de shoppings no Brasil