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Toyota prevê 1ª queda de vendas em pelo menos 15 anos

Previsão reforça a determinação do presidente-executivo da Toyota, Akio Toyoda, de orientar a empresa para um crescimento rentável em vez de perseguir volumes


	Toyota disse nesta quarta-feira que espera que as vendas globais de veículos em 2015 recuem 1 por cento, para 10,15 milhões de veículos
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Toyota disse nesta quarta-feira que espera que as vendas globais de veículos em 2015 recuem 1 por cento, para 10,15 milhões de veículos (.)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 08h22.

Tóquio - A Toyota Motor deu um passo incomum ao projetar nesta quarta-feira uma queda nas vendas anuais de veículos em 2015, em um movimento que pode fazer a Volkswagen assumir o primeiro lugar da indústria neste ano. Se confirmada, a estimativa da empresa marcará a primeira queda anual em pelo menos 15 anos.

A previsão reforça a determinação do presidente-executivo da Toyota, Akio Toyoda, de orientar a empresa para um crescimento rentável em vez de perseguir volumes após ser prejudicada por um excesso de capacidade na sequência da crise financeira global de 2008.

A Toyota disse nesta quarta-feira que espera que as vendas globais de veículos em 2015, incluindo das subsidiárias Daihatsu Motor e Hino Motors, recuem 1 por cento, para 10,15 milhões de veículos.

A maior montadora do mundo não estimava queda nas vendas anuais de veículos desde pelo menos 2000, disse uma porta-voz. Isso exclui uma revisão no meio do ano em 2011, quando desastres naturais suspenderam temporariamente a produção. A Toyota não forneceu previsões iniciais para 2009 em meio à incerteza durante a crise financeira.

A Toyota espera que o crescimento na China, o maior mercado de automóveis do mundo, caia pela metade este ano depois das vendas terem ficado aquém do seu objetivo em 2014, na esteira de uma desaceleração da economia do país e tensões políticas entre Pequim e Tóquio.

Em contraste, a China ajudou a rival Volkswagen a ter um crescimento de vendas de 4,2 por cento no ano passado, para 10,14 milhões de veículos. Os agressivos planos de expansão do grupo alemão podem fazê-lo ultrapassar a Toyota este ano, antes do prazo que se impôs de 2018.

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