Toyota aposta em nova linha de compactos para o Brasil
A montadora anunciou mais um investimento, dessa vez de R$ 1 bi, que vai se somar aos R$ 600 mi já destinados para a produção de carros menores no país
Reuters
Publicado em 25 de setembro de 2017 às 18h34.
Última atualização em 25 de setembro de 2017 às 18h36.
São Paulo - A Toyota anunciou nesta segunda-feira investimento de 1 bilhão de reais em sua fábrica de veículos em Sorocaba (SP), destinados à produção de um novo carro compacto da marca no país que começará a ser vendido a partir da segunda metade de 2018.
O investimento se soma aos 600 milhões de reais que a montadora japonesa anunciou em 2016 para expandir sua fábrica de motores em Porto Feliz (SP) e são anunciados no momento em que o mercado de veículos mostra sinais de interromper em 2017 uma sequência de quatro anos de quedas nas vendas.
A fábrica da Toyota em Sorocaba, inaugurada há cinco anos, produz o Etios, a primeira aposta da montadora no segmento de compactos no Brasil. A empresa produz o sedã Corolla, modelo mais vendido da marca no país, em Idaiatuba (SP).
A Toyota teve no ano até setembro vendas acumuladas de cerca de 123 mil veículos no Brasil, crescimento de cerca de 3 por cento ante mesmo período do ano passado. As vendas do Etios somaram 48,6 mil unidades de uma capacidade da fábrica em Sorocaba de 108 mil veículos por ano.
O investimento da Toyota foi anunciado um mês após a General Motors anunciar 1,2 bilhão de reais para sua fábrica de veículos em São Caetano do Sul (SP) e 1,9 bilhão de reais para uma unidade de produção de motores em Santa Catarina até 2020.
Já no início de agosto, a rival alemã Volkswagen anunciou investimento de 2,6 bilhões de reais em sua fábrica de veículos em São Bernardo do Campo (SP).
A associação de montadoras no Brasil, Anfavea, elevou este mês a estimativa para vendas e produção para 2017, citando melhora da confiança dos consumidores e crescimento das exportações. A projeção de alta das vendas foi revista de 4 para 7,3 por cento, enquanto a produção teve a estimativa de expansão elevada de 21,5 para 25,2 por cento.