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Toyota anuncia em audiência com Temer terceiro turno em duas fábricas

Turno será aberto a partir de novembro nas fábricas de Sorocaba e Porto Feliz, no interior de São Paulo, criando 1.570 novos empregos

Toyota: de acordo com presidente da empresa no país, a remuneração dos novos funcionários está sendo negociada com os sindicatos (Arquivo/AFP)
AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de maio de 2018 às 19h34.

O presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, esteve com o presidente Michel Temer na tarde de hoje (2), no Palácio do Planalto. Ele anunciou a abertura de um terceiro turno em duas fábricas e, com isso, a criação de 1.570 novos empregos .

"O presidente ficou muito contente", disse Chang. O terceiro turno será aberto a partir de novembro nas fábricas de Sorocaba e Porto Feliz, no interior de São Paulo.

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Os funcionários passarão por treinamento até novembro. De acordo com Chang, a remuneração desses funcionários está sendo negociada com os sindicatos.

"Tem umas condições que estamos fechando, negociando com sindicato. Mas está dentro da regulamentação do Brasil", afirmou. A estimativa é aumentar a produção de 108 mil unidades por ano para 160 mil.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, também esteve no encontro e comemorou a medida tomada pelo braço nacional da montadora japonesa.

"Isso é sinal de que não apenas a economia, através de todos os esforços que o governo tem feito, de promover a recuperação do país, mas o setor automotivo, tem reagido muito bem".

Rota 2030

O ministro também estimou que o governo deve fechar os detalhes do programa Rota 2030 em breve. O Rota 2030 é uma proposta de regime de incentivos para o setor automotivo com duração de 15 anos que substituirá o Inovar Auto, encerrado no fim do ano passado.

"Estamos trabalhando nesta semana para que, nos próximos dias, o presidente já tenha condição de fazer o anúncio do programa".

O governo acerta detalhes com representantes do setor e uma das pendências são os prazos para transição. "O que estamos fazendo é esse ajuste, que chamamos de transição, para que as empresas tenham condição de cumprimento das etapas, das metas; para que tenhamos condição de avançar, com pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como híbridos e elétricos".

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