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Toshiba recebe ofertas de até US$ 3,6 bi por divisão de chips

Conglomerado japonês busca levantar cerca de 300 bilhões de ienes com a venda do setor de memórias flash

Toshiba: negócio ajudaria a empresa a compensar uma baixa contábil multibilionária em sua divisão de energia nuclear nos Estados Unidos (Sean Gallup/Getty Images)

Toshiba: negócio ajudaria a empresa a compensar uma baixa contábil multibilionária em sua divisão de energia nuclear nos Estados Unidos (Sean Gallup/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 09h01.

Tóquio - A Toshiba recebeu ofertas que vão de 200 bilhões a 400 bilhões de ienes (1,8 bilhão a 3,6 bilhões de dólares) por uma fatia de 19,9 por cento na divisão de chips de memória flash, disse nesta quinta-feira à Reuters uma pessoa diretamente envolvida nas negociações.

O conglomerado japonês busca levantar cerca de 300 bilhões de ienes com a venda, acrescentou a fonte, que pediu para não ser identificada porque não estava autorizada a falar com a mídia.

O negócio ajudaria a Toshiba a compensar uma baixa contábil multibilionária em sua divisão de energia nuclear nos Estados Unidos, que investidores temem que poderia comprometer o patrimônio dos acionistas.

Entre os interessados pela unidade de chips de memória flash da Toshiba estão rivais como a SK Hynix e a Micron Technology, a empresa de armazenamento de dados Western Digital e investidores financeiros como a Bain Capital, afirmaram fontes à Reuters no início desta semana.

A Toshiba deve favorecer ofertas de fundos de investimento porque conseguiria concluir o acordo mais rápido do que com pares da indústria, que podem ter que buscar aprovação de órgãos reguladores antes da aquisição, acrescentou outra fonte familiarizada com o assunto.

Um executivo da Toshiba disse que a empresa vai considerar não só o preço da oferta como também outras condições. Uma porta-voz do grupo japonês disse que a empresa não poderia comentar especificamente sobre o processo de venda.

As ações da Toshiba caíram 6,7 por cento na Bolsa de Tóquio na quinta-feira.

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