A Chilevisión é o canal aberto mais rentável do Chile (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
Nova York - O grupo americano Time Warner anunciou hoje a compra da Chilevisión, que pertence ao atual presidente chileno, Sebastían Piñera, por meio de uma operação que poderia chegar a US$ 140 milhões.
A operação, que ainda depende de um sinal verde das autoridades de concorrência, será realizada por meio da Turner Broadcasting System (TBS).
Uma vez completada a aquisição, a cadeia será operada pela Turner Broadcasting System Latin America, uma divisão da TBS dirigida por Juan Carlos Urdaneta, detalhou Time Warner, que se comprometeu a manter a equipe do grupo chileno e não quis dar mais detalhes da operação.
A imprensa chilena cifrou em US$ 140 milhões o preço que o grupo americano teria acordado pagar para assumir o controle de 100% do capital da "Chilevisión".
"Turner Broadcasting System fechou acordo para comprar a "Chilevisión", a rede aberta mais rentável do Chile e uma dos líderes do setor", anunciou hoje a presidente da filial da Time Warner, Louise Sams, por meio de um comunicado.
A direção acrescentou que a "Chilevisión é um canal muito bem administrado que alcançou excelentes níveis de audiência, rentabilidade e renda de propaganda".
Com esta aquisição, a Time Warner entra no mercado de transmissão local chileno e reforça sua "posição de liderança em toda a América Latina e amplia seu crescimento de oferta de canais e negócios internacionais".
O presidente do Chile, que assumiu o cargo em março, prometeu que ao chegar ao poder iria vender parte de seus ativos, como já fez com sua participação de mais de 26% na companhia aérea LAN.
Com uma fortuna de US$ 2,3 bilhões no início do ano, segundo a Forbes, Piñera ainda vendeu sua participação em outras empresas, embora ainda mantenha ações no clube esportivo Colo Colo, que resiste em vender.
Pouco depois da abertura da Bolsa de Nova York, as ações da Time Warner desciam 0,23% e eram negociadas a US$ 29,74, em uma sessão de quedas generalizadas no mercado nova-iorquino, onde esta empresa subiu 4% no último ano.
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