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Tim tem lucro líquido de R$ 681 mi no 2º trimestre

A receita líquida totalizou R$ 4,407 bilhões, avanço de 10,5% sobre igual período do ano anterior

Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM, a unidade de telefones móveis da Telecom Italia, em Milão (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM, a unidade de telefones móveis da Telecom Italia, em Milão (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de julho de 2021 às 08h09.

Última atualização em 27 de julho de 2021 às 08h10.

A operadora de telecomunicações TIM registrou lucro líquido normalizado de R$ 681 milhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 154,7% sobre igual período de 2020. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) normalizado somou R$ 2,101 bilhões, alta de 5,9% na mesma base de comparação.

A receita líquida totalizou R$ 4,407 bilhões, avanço de 10,5% sobre igual período do ano anterior. De acordo com a empresa, o indicador confirma a trajetória de recuperação observada desde o terceiro trimestre de 2020. "Esse cenário é justificado por melhorias operacionais e pelo avanço da recuperação econômica do País, mesmo após a segunda onda de contaminação entre os meses de março e abril, e é confirmado por um crescimento de 1,5% versus o primeiro trimestre. Também contribuiu para um crescimento mais forte uma base comparativa menor, uma vez que os principias impactos da pandemia de covid-19 ocorreram durante o segundo trimestre de 2020, ainda na primeira onda", explicou a TIM.

A receita líquida de serviços, por sua vez, avançou 8,7% na comparação anual, para R$ 4,266 bilhões. "Todos os componentes de serviços contribuíram positivamente para essa aceleração", diz a companhia. A receita de serviço m

óvel cresceu 8,5% para R$ 3,983 bilhões, enquanto a de serviço fixo avançou 11,1%, para R$ 283 milhões.

 

Já a receita líquida de produtos voltou a crescer e registrou ganho de 130,5% no segundo trimestre e avanço de 26,2% em relação ao primeiro trimestre, para R$ 141 milhões. Essa linha, segundo a Tim, foi fortemente afetada durante a pandemia devido ao fechamento de pontos de venda e redução da circulação de pessoas. Apesar da melhora, cerca de 30% das lojas próprias e revendas ainda foram impactadas por "lockdowns" em junho/21.

A receita média mensal por usuário (ARPU) continua sendo o motor de crescimento do segmento móvel. O indicador consolidado do móvel registrou expansão de 10,3% na comparação anual e atingiu R$ 25,8, "refletindo o êxito da Tim no processo contínuo de monetizar sua base de clientes através das migrações para planos de maior valor tanto no pré-pago quanto no pós-pago", disse a operadora.

A base móvel de clientes caiu 1,3%, para 51,341 milhões, enquanto a base de clientes Live cresceu 10% para 666 mil. A receita da TIM Live avançou 21% no trimestre.

Enquanto isso, o resultado financeiro líquido da operadora ficou negativo em R$ 36 milhões, uma melhora em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 268 milhões do segundo trimestre de 2020.

Dívida

A dívida bruta do segundo trimestre ficou em R$ 12,307 bilhões, incremento de R$ 1,950 bilhão em um ano. O saldo atual inclui o reconhecimento de leasing no valor total de R$ 8,186 bilhões (relacionado à venda de torres, projeto LT Amazonas e contratos de arrendamento com prazos superiores a 12 meses, conforme estabelecido pelo IFRS 16); dívida bancária no montante de R$ 4 226 bilhões e a posição de derivativos de hedge no valor de R$ 104 milhões (reduzindo a dívida bruta).

Já a dívida líquida totalizou R$ 5,183 bilhões, redução de R$ 1 874 milhões comparada ao mesmo período do ano anterior, quando a dívida líquida foi de R$ 7,057 bilhões. De acordo com a operadora, esta queda é explicada por uma geração de caixa mais forte durante o primeiro semestre de 2021. A relação Dívida Líquida/Ebitda ficou em 0,60x no trimestre.

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