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TIM participará do leilão de 4G, diz Telecom Italia

O presidente da companhia confirmou a informação após encontro com a presidente Dilma


	Loja da TIM: estão previstos R$ 11 bilhões em investimentos da TIM 
 (Alessandra Benedetti/Bloomberg/Bloomberg)

Loja da TIM: estão previstos R$ 11 bilhões em investimentos da TIM  (Alessandra Benedetti/Bloomberg/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 13h46.

Brasília - O presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, confirmou nesta quarta-feira, 23, após encontro com a presidente Dilma Rousseff, que a TIM irá participar do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz) que o governo pretende realizar na segunda quinzena de setembro.

Segundo ele, a reunião desta quarta no Palácio do Planalto serviu para operadora reiterar compromissos com investimentos no País, por meio da aquisição de novas frequências, e, consequentemente, da ampliação de sua cobertura de telefonia e internet móvel.

"Temos a vontade de fazer investimentos para o crescimento da banda larga móvel. O Brasil passa por uma revolução e tem uma população jovem que deseja cada vez mais internet rápida e barata. Por isso reiteramos nossos compromissos em antecipar investimentos e adquirir mais frequências", disse o executivo.

Patuano lembrou que estão previstos R$ 11 bilhões em investimentos da TIM no País no triênio 2014-2016, mas afirmou que a disputa pela frequência de 700 MHz pode levar a companhia a ampliar esse planejamento.

"Estamos investindo cerca de R$ 4 bilhões por ano, e vamos precisar de mais com o leilão de 4G", projetou.

O presidente da Telecom Italia evitou comentar a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que exige que a Telefonica saia do controle acionário do grupo italiano ou que a TIM seja dividida no Brasil com outro grupo investidor.

Ele também se recusou a comentar os boatos de que a Oi poderia fazer uma oferta pela aquisição de parte da TIM.

"A estratégia da Telecom Itália é independente de qualquer acionista, inclusive da Telefonica", afirmou Patuano. "Não cabe a nós comentar os critérios das autoridades concorrenciais brasileiras", completou, ao ser questionado se o tema foi tratado com a presidente Dilma.

Patuano também não confirmou se a TIM estaria negociando uma possível fusão com a GVT no País, apesar de não descartar a operação.

"É difícil se evitar as especulações. A TIM tem sucesso no segmento móvel e a GVT no serviço fixo, portanto existem sim sinergias. Não descartamos (a fusão), mas não estamos focados nisso", completou.

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