Exame Logo

TIM: Lucro mais que dobra com aumento na base de clientes

O lucro líquido, segundo o resultado atribuído aos controladores, subiu para R$ 316,6 milhões no período de julho a setembro, contra os R$ 146,5 milhões de 2010

A receita líquida da TIM cresceu 19% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para R$ 4,37 bilhões (Lia Lubambo/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 10h47.

São Paulo - A Tim Participações SA, unidade brasileira da Telecom Italia SpA, mais que dobrou o lucro do terceiro trimestre com crescimento da base de assinantes e o fim da política de subsídios na venda de aparelhos.

O lucro líquido, segundo o resultado atribuído aos controladores, subiu para R$ 316,6 milhões no período de julho a setembro, contra os R$ 146,5 milhões de igual período do ano passado, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. A estimativa média de sete analistas ouvidos pela Bloomberg era de um lucro de R$ 321,1 milhões.

A Tim superou a América Móvil SAB, que opera no País com a marca Claro, em julho deste ano, tornando-se a segunda maior operadora do Brasil em número de clientes, segundo relatório da Agência Nacional de Telecomunicações. A primeira colocada é a Telefônica Brasil SA, que opera com a marca Vivo.

A receita líquida da Tim cresceu 19 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para R$ 4,37 bilhões. A base de clientes da operadora teve alta de 26 por cento no período, para 59,2 milhões de assinantes.

“A Tim mais uma vez reafirmou sua tendência positiva para o lucros, indicando que o bom momento para as ações pode se sustentar”, escreveram hoje em relatório os analistas Valder Nogueira, Bruno Mendonca e Gregorio Tomassi, do Banco Santander SA. “O crescimento acelerado na receita e, na nossa visão, o indicador mais importante de que a estratégia da Tim está dando resultados.”

O Santander tem recomendação “comprar” para as ações da empresa.

Subsídios

O diretor financeiro da Tim, Claudio Zezza, disse hoje em teleconferência que a política de interromper o subsídio na venda de aparelhos garantiu a alta da geração de caixa, medida pelo Ebitda ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. O Ebitda atingiu R$ 1,15 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 11,3 por cento sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

No início deste mês, a Tim captou R$ 1,7 bilhão em uma oferta primária de ações. Os recursos devem ser usados na ampliação da rede nos estados do Norte e Nordeste, no lançamento de serviços de banda larga fixa e na infraestrutura de terceira geração de celular, disse a empresa em 5 de outubro.

O serviço de banda larga fixa vai ser prestado a partir da rede de 5.500 quilômetros de fibras ópticas da AES Atimus, empresa que a Tim comprou da Companhia Brasiliana de Energia por R$ 1,52 bilhão.

As ações da Tim operavam em baixa de 4,4 por cento, a R$ 8,49, na BM&FBovespa às 11:18, enquanto o Ibovespa caía 3,8 por cento. Os papéis acumulam uma valorização de 25 por cento este ano.

Veja também

São Paulo - A Tim Participações SA, unidade brasileira da Telecom Italia SpA, mais que dobrou o lucro do terceiro trimestre com crescimento da base de assinantes e o fim da política de subsídios na venda de aparelhos.

O lucro líquido, segundo o resultado atribuído aos controladores, subiu para R$ 316,6 milhões no período de julho a setembro, contra os R$ 146,5 milhões de igual período do ano passado, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. A estimativa média de sete analistas ouvidos pela Bloomberg era de um lucro de R$ 321,1 milhões.

A Tim superou a América Móvil SAB, que opera no País com a marca Claro, em julho deste ano, tornando-se a segunda maior operadora do Brasil em número de clientes, segundo relatório da Agência Nacional de Telecomunicações. A primeira colocada é a Telefônica Brasil SA, que opera com a marca Vivo.

A receita líquida da Tim cresceu 19 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para R$ 4,37 bilhões. A base de clientes da operadora teve alta de 26 por cento no período, para 59,2 milhões de assinantes.

“A Tim mais uma vez reafirmou sua tendência positiva para o lucros, indicando que o bom momento para as ações pode se sustentar”, escreveram hoje em relatório os analistas Valder Nogueira, Bruno Mendonca e Gregorio Tomassi, do Banco Santander SA. “O crescimento acelerado na receita e, na nossa visão, o indicador mais importante de que a estratégia da Tim está dando resultados.”

O Santander tem recomendação “comprar” para as ações da empresa.

Subsídios

O diretor financeiro da Tim, Claudio Zezza, disse hoje em teleconferência que a política de interromper o subsídio na venda de aparelhos garantiu a alta da geração de caixa, medida pelo Ebitda ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. O Ebitda atingiu R$ 1,15 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 11,3 por cento sobre o mesmo trimestre do ano anterior.

No início deste mês, a Tim captou R$ 1,7 bilhão em uma oferta primária de ações. Os recursos devem ser usados na ampliação da rede nos estados do Norte e Nordeste, no lançamento de serviços de banda larga fixa e na infraestrutura de terceira geração de celular, disse a empresa em 5 de outubro.

O serviço de banda larga fixa vai ser prestado a partir da rede de 5.500 quilômetros de fibras ópticas da AES Atimus, empresa que a Tim comprou da Companhia Brasiliana de Energia por R$ 1,52 bilhão.

As ações da Tim operavam em baixa de 4,4 por cento, a R$ 8,49, na BM&FBovespa às 11:18, enquanto o Ibovespa caía 3,8 por cento. Os papéis acumulam uma valorização de 25 por cento este ano.

Acompanhe tudo sobre:3GBalançosEmpresasEmpresas abertasEmpresas italianasLucroOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTIM

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame