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TIM cresce com venda de dados

Com a adesão de rivais aos planos ilimitados e de longa distância, TIM aposta nos smartphones para lucrar mais

TIM: lucro de 276 milhões de reais no primeiro trimestre (Caue Moreno/ Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 13h28.

São Paulo - A TIM começou o ano com o pé direito. Depois de lucrar 276 milhões de reais no primeiro trimestre, um crescimento de quase 30% em relação ao mesmo período de 2011, a empresa redobra as apostas na expansão da base de clientes e no avanço do negócio de dados.

Em conferência para apresentação dos resultados, Luca Luciani, presidente da empresa, ressaltou que uma das principais estratégias é ampliar a penetração de smartphones. Hoje, 31% dos aparelhos com planos da operadora possuem acesso à internet. Há um ano, o percentual era de 13%.

Nos três primeiros meses, a receita líquida total da companhia cresceu 19,1%, chegando a 4,4 bilhões de reais. Para a equipe de analistas do BTG Pactual, o generoso salto deve-se à explosão nos serviços de dados, que subiu 56%. Ao mesmo tempo, a operadora viu o faturamento com chamadas locais e de longa distância começar a desacelerar.

"A TIM tem boas operações e está crescendo em um bom ritmo, mas permanecemos cautelosos com o setor", assinaram Carlos Sequeira, Fabio Levy e Bernardo Miranda em relatório do BTG. Um dos motivos, apontam os analistas, seria o aumento da competição na telefonia móvel.

Modelo ilimitado ganha adesão

No último ano, os maiores concorrentes incorporaram conceitos da TIM na oferta de chamadas ilimitadas e de longa distância. Embora, a investida tenha tirado o espaço que a companhia passara a ocupar sozinha, Luca Luciani, presidente da TIM, permanece confiante quanto à consequência desse movimento.

"Existe um mercado resiliente até hoje no mundo do fixo tradicional, sem qualquer razão econômica", afirmou. "Uma assinatura básica só pelo tráfego de voz custa o dobro de qualquer plano ilimitado móvel."

Daqui para frente, o mercado estima que a briga fique mais acirrada depois da reestruturação da Oi, que decidiu abraçar com força o modelo de venda subsidiada de aparelhos. Para os executivos da TIM, telefones mais baratos significariam, no cômputo final, preços mais altos para o pacote de serviços, baixa competitividade e a imposição de retenção contratual aos clientes. "Sem subsídio, podemos investir na qualidade do pós e em outras alavancas mais interessantes", finalizou Claudio Zezza, diretor financeiro da empresa.

Hoje, a TIM conta com 67,2 milhões de linhas. No segundo trimestre do ano passado, a companhia tirou da Claro o posto de segunda maior operadora de telefonia móvel no Brasil. O primeiro lugar é da Vivo.

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São Paulo - A TIM começou o ano com o pé direito. Depois de lucrar 276 milhões de reais no primeiro trimestre, um crescimento de quase 30% em relação ao mesmo período de 2011, a empresa redobra as apostas na expansão da base de clientes e no avanço do negócio de dados.

Em conferência para apresentação dos resultados, Luca Luciani, presidente da empresa, ressaltou que uma das principais estratégias é ampliar a penetração de smartphones. Hoje, 31% dos aparelhos com planos da operadora possuem acesso à internet. Há um ano, o percentual era de 13%.

Nos três primeiros meses, a receita líquida total da companhia cresceu 19,1%, chegando a 4,4 bilhões de reais. Para a equipe de analistas do BTG Pactual, o generoso salto deve-se à explosão nos serviços de dados, que subiu 56%. Ao mesmo tempo, a operadora viu o faturamento com chamadas locais e de longa distância começar a desacelerar.

"A TIM tem boas operações e está crescendo em um bom ritmo, mas permanecemos cautelosos com o setor", assinaram Carlos Sequeira, Fabio Levy e Bernardo Miranda em relatório do BTG. Um dos motivos, apontam os analistas, seria o aumento da competição na telefonia móvel.

Modelo ilimitado ganha adesão

No último ano, os maiores concorrentes incorporaram conceitos da TIM na oferta de chamadas ilimitadas e de longa distância. Embora, a investida tenha tirado o espaço que a companhia passara a ocupar sozinha, Luca Luciani, presidente da TIM, permanece confiante quanto à consequência desse movimento.

"Existe um mercado resiliente até hoje no mundo do fixo tradicional, sem qualquer razão econômica", afirmou. "Uma assinatura básica só pelo tráfego de voz custa o dobro de qualquer plano ilimitado móvel."

Daqui para frente, o mercado estima que a briga fique mais acirrada depois da reestruturação da Oi, que decidiu abraçar com força o modelo de venda subsidiada de aparelhos. Para os executivos da TIM, telefones mais baratos significariam, no cômputo final, preços mais altos para o pacote de serviços, baixa competitividade e a imposição de retenção contratual aos clientes. "Sem subsídio, podemos investir na qualidade do pós e em outras alavancas mais interessantes", finalizou Claudio Zezza, diretor financeiro da empresa.

Hoje, a TIM conta com 67,2 milhões de linhas. No segundo trimestre do ano passado, a companhia tirou da Claro o posto de segunda maior operadora de telefonia móvel no Brasil. O primeiro lugar é da Vivo.

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