Cook nega que Apple utilize "truques" para sonegar impostos
O executivo afirmou ainda que a Apple se trata de uma das companhias que "mais impostos paga nos Estados Unidos", com um total de US$ 6 bilhões apenas em 2012
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2013 às 22h51.
Washington - O executivo-chefe da Apple , Tim Cook, negou nesta segunda-feira que a empresa utilize "truques fiscais" e afirmou que se trata de uma das companhias que "mais impostos paga nos Estados Unidos", com um total de US$ 6 bilhões apenas em 2012.
"A Apple não utiliza truques fiscais (...) não transfere sua propriedade intelectual a paraísos fiscais e os utiliza para vender seus produtos de novo nos EUA para evitar impostos no país", garantiu.
O executivo-chefe, que substituiu Steve Jobs após sua morte, negou que a Apple esteja usando estratégias através de paraísos fiscais no exterior para sonegar impostos.
"A Apple é um dos maiores contribuintes fiscais nos EUA, onde pagou US$ 6 bilhões no imposto de sociedades no ano passado", disse Cook em seu discurso para a subcomissão de Segurança Nacional do Senado, previsto para amanhã e antecipado hoje pela multinacional.
Tim Cook declarou que o número representa US$ 1 de cada US$ 40 arrecadados no ano passado pelo Tesouro dos EUA, e que o tipo médio pago pela companhia foi de 30,5%, além de destacar que a empresa com sede em Cupertino criou mais de 600 mil empregos no país.
O executivo-chefe comentou que "a grande quantidade de liquidez que a Apple tem no exterior ocorre porque vende a maioria de seus produtos fora dos EUA".
De acordo com os últimos dados colhidos até março, a Apple conta com US$ 100 bilhões de seus US$ 145 bilhões diretamente do exterior. No ano passado as operações internacionais da Apple renderam 61% do total da receita da companhia californiana.
"Os impostos correspondentes aos lucros no exterior são pagos na jurisdição onde se produziram", explicou Cook.
Além disso, o executivo-chefe criticou o atual sistema de impostos dos EUA, porque "afeta a competitividade" do país e exige uma reforma tributária que ajude "uma dramática simplificação do sistema de impostos às empresas", com uma redução dos juros tributários.
"A Apple dá as boas-vindas a um exame objetivo do sistema tributário atual, que não se manteve na linha da chegada da era digital e da economia global, em rápida transformação", declarou Cook.
A audiência da subcomissão do Senado faz parte de uma investigação sobre "as estruturas e métodos das multinacionais americanas para transferir seus benefícios ao exterior" e seus efeitos sobre a arrecadação de impostos nos EUA. EFE
Washington - O executivo-chefe da Apple , Tim Cook, negou nesta segunda-feira que a empresa utilize "truques fiscais" e afirmou que se trata de uma das companhias que "mais impostos paga nos Estados Unidos", com um total de US$ 6 bilhões apenas em 2012.
"A Apple não utiliza truques fiscais (...) não transfere sua propriedade intelectual a paraísos fiscais e os utiliza para vender seus produtos de novo nos EUA para evitar impostos no país", garantiu.
O executivo-chefe, que substituiu Steve Jobs após sua morte, negou que a Apple esteja usando estratégias através de paraísos fiscais no exterior para sonegar impostos.
"A Apple é um dos maiores contribuintes fiscais nos EUA, onde pagou US$ 6 bilhões no imposto de sociedades no ano passado", disse Cook em seu discurso para a subcomissão de Segurança Nacional do Senado, previsto para amanhã e antecipado hoje pela multinacional.
Tim Cook declarou que o número representa US$ 1 de cada US$ 40 arrecadados no ano passado pelo Tesouro dos EUA, e que o tipo médio pago pela companhia foi de 30,5%, além de destacar que a empresa com sede em Cupertino criou mais de 600 mil empregos no país.
O executivo-chefe comentou que "a grande quantidade de liquidez que a Apple tem no exterior ocorre porque vende a maioria de seus produtos fora dos EUA".
De acordo com os últimos dados colhidos até março, a Apple conta com US$ 100 bilhões de seus US$ 145 bilhões diretamente do exterior. No ano passado as operações internacionais da Apple renderam 61% do total da receita da companhia californiana.
"Os impostos correspondentes aos lucros no exterior são pagos na jurisdição onde se produziram", explicou Cook.
Além disso, o executivo-chefe criticou o atual sistema de impostos dos EUA, porque "afeta a competitividade" do país e exige uma reforma tributária que ajude "uma dramática simplificação do sistema de impostos às empresas", com uma redução dos juros tributários.
"A Apple dá as boas-vindas a um exame objetivo do sistema tributário atual, que não se manteve na linha da chegada da era digital e da economia global, em rápida transformação", declarou Cook.
A audiência da subcomissão do Senado faz parte de uma investigação sobre "as estruturas e métodos das multinacionais americanas para transferir seus benefícios ao exterior" e seus efeitos sobre a arrecadação de impostos nos EUA. EFE