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Termina sem acordo reunião para evitar demissões na GM

Dispensas devem ocorrer no próximo dia 26 e fazem parte da reestruturação da montadora que está transferindo suas atividades para outras cidades

Pátio de fábrica da GM: diretor de assuntos institucionais da montadora disse hoje que a montadora continua negociando com sindicatos uma solução para o impasse (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h16.

São Paulo e Brasília – Acabou sem acordo a reunião que se estendeu durante todo o dia de hoje (16) entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a montadora General Motors ( GM ). O encontro buscava uma maneira de impedir a demissão de cerca de 1,5 mil trabalhadores na unidade que fica no município do interior paulista.

As dispensas devem ocorrer no próximo dia 26 e fazem parte da reestruturação da montadora que está transferindo suas atividades para outras cidades. Uma nova reunião está agendada para o próximo dia 23 e deverá ter a participação de representantes do governo federal.

Amanhã (17) pela manhã os trabalhadores farão uma assembleia para discutir que medidas podem ser tomadas para impedir as demissões. Os metalúrgicos que estão sob risco de demissão trabalhavam na montagem de modelos que deixaram de ser fabricados pela unidade em 2012. O sindicato defende que a GM continue a produzir o modelo Classic em São José dos Campos e invista na produção na fábrica modelos que atualmente são importados.

O diretor de assuntos institucionais da General Motors, Luiz Moan Yabiku, disse hoje que a montadora continua negociando com sindicatos uma solução para o impasse. “A nossa posição é a mesma quando tomamos a decisão em agosto do ano passado. Acordamos com o sindicato um processo de negociação que pudesse gerar para a fábrica de São José dos Campos maior grau de competitividade e estamos procedendo essas negociações que devem ser encerradas ainda neste mês de janeiro”, disse Moan, após reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Moan negou a possibilidade de transferência dos metalúrgicos para outras unidades da GM. “Queremos um processo de negociação maduro com os sindicatos e esperamos acordo”, acrescentou.

Desde o anúncio da possibilidade de demissão em massa, representantes dos trabalhadores e da empresa têm feito reuniões em busca de uma saída, mas sem avanço. Em novembro, a GM concordou, após um acordo com o sindicado, em prorrogar temporariamente os contratos de trabalho dos metalúrgicos, evitando demissões. O prazo do acordo se encerra no dia 26. Desde quando o acordo foi firmado, em agosto, mais de 300 metalúrgicos aderiram ao plano de demissão voluntária sugerido pela montadora e que continua em vigor.

*Colaborou Flávia Albuquerque, de São Paulo

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São Paulo e Brasília – Acabou sem acordo a reunião que se estendeu durante todo o dia de hoje (16) entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e a montadora General Motors ( GM ). O encontro buscava uma maneira de impedir a demissão de cerca de 1,5 mil trabalhadores na unidade que fica no município do interior paulista.

As dispensas devem ocorrer no próximo dia 26 e fazem parte da reestruturação da montadora que está transferindo suas atividades para outras cidades. Uma nova reunião está agendada para o próximo dia 23 e deverá ter a participação de representantes do governo federal.

Amanhã (17) pela manhã os trabalhadores farão uma assembleia para discutir que medidas podem ser tomadas para impedir as demissões. Os metalúrgicos que estão sob risco de demissão trabalhavam na montagem de modelos que deixaram de ser fabricados pela unidade em 2012. O sindicato defende que a GM continue a produzir o modelo Classic em São José dos Campos e invista na produção na fábrica modelos que atualmente são importados.

O diretor de assuntos institucionais da General Motors, Luiz Moan Yabiku, disse hoje que a montadora continua negociando com sindicatos uma solução para o impasse. “A nossa posição é a mesma quando tomamos a decisão em agosto do ano passado. Acordamos com o sindicato um processo de negociação que pudesse gerar para a fábrica de São José dos Campos maior grau de competitividade e estamos procedendo essas negociações que devem ser encerradas ainda neste mês de janeiro”, disse Moan, após reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Moan negou a possibilidade de transferência dos metalúrgicos para outras unidades da GM. “Queremos um processo de negociação maduro com os sindicatos e esperamos acordo”, acrescentou.

Desde o anúncio da possibilidade de demissão em massa, representantes dos trabalhadores e da empresa têm feito reuniões em busca de uma saída, mas sem avanço. Em novembro, a GM concordou, após um acordo com o sindicado, em prorrogar temporariamente os contratos de trabalho dos metalúrgicos, evitando demissões. O prazo do acordo se encerra no dia 26. Desde quando o acordo foi firmado, em agosto, mais de 300 metalúrgicos aderiram ao plano de demissão voluntária sugerido pela montadora e que continua em vigor.

*Colaborou Flávia Albuquerque, de São Paulo

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