Tequila é "ingrediente verde" da vez na Ford
Fabricante de carros desenvolve bioplástico feito de fibras da produção de agave, planta usada na fabricação da bebida mexicana
Vanessa Barbosa
Publicado em 28 de julho de 2016 às 14h08.
São Paulo - Faz pelo menos uma década que a Ford vem se aventurando na criação de materiais mais sustentáveis que possam, por exemplo, substituir derivados de petróleo, como o plástico , na produção de componentes automotivos.
Em sua nova investida, a empresa está desenvolvendo um novo bioplástico feito com fibras de agave, planta usada na fabricação da tequila, famosa bebida mexicana. A pesquisa é realizada em parceria com a Jose Cuervo, tradicional fabricante de tequila.
Divulgação/ FORD
Segundo a montadora, o biomaterial tem um grande potencial de aplicação no revestimento de cabos e porta-objetos, por sua durabilidade e qualidades estéticas.
A inovação entra para extensa lista de materiais alternativos que contribuem para diminuir o peso do veículo e economizar combustível, como espuma de soja, óleo de rícino, palha de trigo, fibra de kenaf ( Hibiscus cannabinus ), celulose, madeira, fibra de coco e cascas de arroz.
Divulgação/ FORD
São Paulo - Faz pelo menos uma década que a Ford vem se aventurando na criação de materiais mais sustentáveis que possam, por exemplo, substituir derivados de petróleo, como o plástico , na produção de componentes automotivos.
Em sua nova investida, a empresa está desenvolvendo um novo bioplástico feito com fibras de agave, planta usada na fabricação da tequila, famosa bebida mexicana. A pesquisa é realizada em parceria com a Jose Cuervo, tradicional fabricante de tequila.
Divulgação/ FORD
Segundo a montadora, o biomaterial tem um grande potencial de aplicação no revestimento de cabos e porta-objetos, por sua durabilidade e qualidades estéticas.
A inovação entra para extensa lista de materiais alternativos que contribuem para diminuir o peso do veículo e economizar combustível, como espuma de soja, óleo de rícino, palha de trigo, fibra de kenaf ( Hibiscus cannabinus ), celulose, madeira, fibra de coco e cascas de arroz.
Divulgação/ FORD
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), são produzidos anualmente 5 bilhões de toneladas de resíduos de biomassa agrícola, um subproduto abundante, barato e muitas vezes subutilizado, que poderia ser aproveitado na fabricação de produtos mais leves e sustentáveis.
Esse mercado potencial abre oportunidades para empresas que produzem resíduos agrícolas, como a Jose Cuervo, que expandiu seu plano de sustentabilidade para desenvolver novos usos para as fibras descartadas.
O crescimento do agave é um processo que dura, no mínimo, sete anos. Depois da planta colhida, seu núcleo é torrado e triturado para a extração dos sucos e destilação.
Parte do que sobra é usado pela empresa para compostagem em suas fazendas, outra parte vai para artesãos locais, e agora, também, para desenvolvimento de biomateriais para carros.