Temos políticas conservadoras de provisões, diz BB sobre Oi
Apesar disso, o vice-presidente de Negócios e Varejo da instituição, não detalhou o nível de provisionamento que o banco tem para a operadora de telefonia
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2016 às 13h02.
São Paulo - O Banco do Brasil tem políticas bastante conservadoras de crédito de provisões, disse Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo da instituição, ao ser questionado sobre o impacto do pedido de recuperação judicial da operadora de telefonia Oi .
"Não há nada no mercado que nos preocupe. Estamos tranquilos. Temos políticas de provisões bastante conservadoras, acima das exigências regulatórias", disse ele, a jornalistas, durante o Ciab, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Ele alegou, contudo, que não pode comentar sobre casos específicos. Não detalhou também o nível de provisionamento que o banco tem para a Oi.
Segundo fonte ouvida pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), o BB teria provisionado apenas 3% (letra C - atrasos de 31 a 60 dias) da sua exposição total à Oi antes do pedido de recuperação judicial.
Agora, depois do caso, o banco elevaria seu colchão para 30% (letra E -atrasos de 91 a 120 dias). Após a aprovação do pedido de RJ, diz a mesma fonte, o banco poderia elevar tal porcentual para 70% (letra G - atrasos de 151 a 180 dias).
Geralmente, os bancos provisionam 30% dos créditos de empresas que entram com pedido de recuperação judicial, segundo analistas do mercado. Isso ocorre mesmo sem o regulador exigir um colchão específico em casos de pedido de recuperação.
Depois, conforme avança o processo de recuperação judicial, vão piorando o risco do cliente e elevando as provisões, considerando as garantias e a probabilidade de recebimento dos créditos.
O BB está entre os maiores credores da Oi com exposição de R$ 4,4 bilhões, segundo lista de credores protocolada junto ao pedido de recuperação judicial da empresa e divulgada na terça-feira de manhã pelo Broadcast.
Esse valor, segundo fontes, corresponde a crédito rotativo e debêntures.
Moreira disse ainda que não vê outras grandes empresas seguindo o mesmo caminho da Oi. Após o pedido de recuperação judicial da operadora, aumentou o temor entre analistas do mercado de que outros grupos seguissem o mesmo caminho.
São Paulo - O Banco do Brasil tem políticas bastante conservadoras de crédito de provisões, disse Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo da instituição, ao ser questionado sobre o impacto do pedido de recuperação judicial da operadora de telefonia Oi .
"Não há nada no mercado que nos preocupe. Estamos tranquilos. Temos políticas de provisões bastante conservadoras, acima das exigências regulatórias", disse ele, a jornalistas, durante o Ciab, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Ele alegou, contudo, que não pode comentar sobre casos específicos. Não detalhou também o nível de provisionamento que o banco tem para a Oi.
Segundo fonte ouvida pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado), o BB teria provisionado apenas 3% (letra C - atrasos de 31 a 60 dias) da sua exposição total à Oi antes do pedido de recuperação judicial.
Agora, depois do caso, o banco elevaria seu colchão para 30% (letra E -atrasos de 91 a 120 dias). Após a aprovação do pedido de RJ, diz a mesma fonte, o banco poderia elevar tal porcentual para 70% (letra G - atrasos de 151 a 180 dias).
Geralmente, os bancos provisionam 30% dos créditos de empresas que entram com pedido de recuperação judicial, segundo analistas do mercado. Isso ocorre mesmo sem o regulador exigir um colchão específico em casos de pedido de recuperação.
Depois, conforme avança o processo de recuperação judicial, vão piorando o risco do cliente e elevando as provisões, considerando as garantias e a probabilidade de recebimento dos créditos.
O BB está entre os maiores credores da Oi com exposição de R$ 4,4 bilhões, segundo lista de credores protocolada junto ao pedido de recuperação judicial da empresa e divulgada na terça-feira de manhã pelo Broadcast.
Esse valor, segundo fontes, corresponde a crédito rotativo e debêntures.
Moreira disse ainda que não vê outras grandes empresas seguindo o mesmo caminho da Oi. Após o pedido de recuperação judicial da operadora, aumentou o temor entre analistas do mercado de que outros grupos seguissem o mesmo caminho.