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TelexFREE chega a Portugal e preocupa autoridades locais

Só na Ilha da Madeira, 41.000 pessoas haviam aderido ao serviço até sábado, segundo TV Pública

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 16h23.

São Paulo - Enquanto no Brasil a TelexFREE permanece com suas contas bloqueadas e está sendo investigada por criar o maior esquema de pirâmide financeira da história do país, em Portugal a empresa está fazendo sucesso e gerando preocupação entre as autoridades.

Na Ilha da Madeira, 41.000 pessoas haviam aderido ao serviço até sábado, de acordo com a TV Pública, o que equivale a 16% da população local. Com o negócio, já foram movimentados 55 milhões de euros.

Na última semana, eventos da companhia foram registrados em hotéis em Lisboa, Coimbra e Porto. Para se tornar um divulgador e publicar anúncios, ganha-se até 100 dólares por semana.

As características do negócio, as denúncias no Brasil e o estado de alerta em que estão países como a República Dominicana e o Peru sobre a empresa atraíram a atenção também das autoridades portuguesas.

A  Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO Proteste) emitiu nota alertando sobre a empresa em novembro de 2013. A Polícia Judiciária da Madeira já começou a reunir documentos para uma possível investigação, afirma o portal de notícias iG. Ainda assim, um inquérito só será aberto se houver denúncias por parte de pessoas que se sentiram lesadas pelo esquema. Até agora, não houve registros.

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Na Ilha da Madeira, 41.000 pessoas haviam aderido ao serviço até sábado, de acordo com a TV Pública, o que equivale a 16% da população local. Com o negócio, já foram movimentados 55 milhões de euros.

Na última semana, eventos da companhia foram registrados em hotéis em Lisboa, Coimbra e Porto. Para se tornar um divulgador e publicar anúncios, ganha-se até 100 dólares por semana.

As características do negócio, as denúncias no Brasil e o estado de alerta em que estão países como a República Dominicana e o Peru sobre a empresa atraíram a atenção também das autoridades portuguesas.

A  Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO Proteste) emitiu nota alertando sobre a empresa em novembro de 2013. A Polícia Judiciária da Madeira já começou a reunir documentos para uma possível investigação, afirma o portal de notícias iG. Ainda assim, um inquérito só será aberto se houver denúncias por parte de pessoas que se sentiram lesadas pelo esquema. Até agora, não houve registros.

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