TelexFREE: “Brasil não está pronto para nosso negócio”
De acordo com Carlos Costa, sócio da empresa, mais de um milhão de clientes estão com os serviços de telefonia da marca bloqueados "sem razão"
Tatiana Vaz
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 16h54.
São Paulo – No epicentro de uma polêmica judicial sobre marketing multinível no Brasil, foram raras as vezes que a TelexFREE emitiu anúncios oficiais em sua defesa. Hoje, em entrevista ao Jornal do Commércio de Pernambuco, Carlos Costa, diretor e sócio da empresa, decidiu falar sobre a situação vivida pela empresa neste embate com o judiciário.
A companhia está proibida de operar sob a acusação do Ministério Público do Acre de ser uma pirâmide financeira pelos altos lucros distribuídos com a indicação de pessoas para divulgação do sistema e não uma empresa de serviços de telefonia voz sobre IP ( VoIP ), como alega.
“Temos mais de um milhão de pessoas usando os nossos serviços... por que ( a Justiça) paralisar nosso serviço? A gente recebe e-mails. Tem pessoas que estão querendo usar e não têm o serviço. E aí tem que correr para onde? Para a concorrência, pagando muito mais caro”, disse o executivo.
Para ele, toda essa polêmica envolvendo a companhia acontece porque “o Brasil não está preparado para essa revolução que é o nosso negócio, que é o marketing multinível”, além do que falta uma lei específica para esse tipo de negócio.
“Ainda assim, a empresa, a Ympactus, que é uma razão social que nós abrimos justamente para trazer segurança aos divulgadores do Brasil, cumpre com toda a legislação do País”, disse o empresário.
Joio do trigo
De acordo com Carlos, falta ao mercado separar as empresas do ramo que são idôneas das que não são. “A TelexFREE se enquadra como uma empresa séria, até porque, vamos botar assim, os números comprovam. O que estão hoje nos acusando, dizendo que tem indícios de pirâmide financeira, o que comprova isso aí são números (sic)”, afirma ele.
A empresa conta hoje com quase um milhão de divulgadores cadastrados Brasil afora – se contar famílias envolvidas, o número chegaria até a quatro milhões, segundo cálculos da própria companhia.
De acordo com o executivo, a empresa teria repassado aos cofres públicos 130 milhões de reais em impostos e pagou 659 milhões de reais, hoje o valor estimado da marca, como garantia para voltar a funcionar. “Isso ninguém fala em lugar nenhum”, disse ele.
A empresa não revela quanto fatura, nem quanto de lucro foi distribuído a cada divulgador até agora.
Aberta como microempresa, a TelexFREE se tornou uma S. A. há duas semanas. “Inclusive, já faz parte do planejamento nosso enquanto S.A. abrir filiais em todo o Brasil”, afirmou Costa.
Sobre a suspeita da empresa contar com um suposto acusado de deter empresas ilegais, Sanderley Rodrigues, Carlos afirmou que “ele simplesmente é da nossa empresa nos Estados Unidos, não no Brasil, um divulgador como qualquer outro, outra pessoa, sem participação na constituição da empresa”.
Como a Herbalife
“Hoje, o divulgador é um empreendedor... eles compram para revender o nosso serviço e ganhar dinheiro. Como Herbalife, Forever, eles têm a condição de vender o produto no varejo ou vender no atacado. E é isso que nós fazemos. Não tem diferença nenhuma (da TelexFREE) dessas outras empresas”, disse o executivo.
Lá fora, a empresa estaria operando normalmente, argumenta Costa. “Inclusive, no último sábado nós tivemos uma grande convenção na Califórnia, onde recebemos pessoas de diversas partes do mundo, da América Latina, da Europa, da África”, comentou Carlos.
Sobre o fato de a empresa ter apenas um escritório virtual nos Estados Unidos, o executivo comentou que “pelos Estados Unidos, nós ( a TelexFREE) operamos praticamente em todo o mundo. A Regus é uma empresa que fornece esse suporte para que a gente possa ter presença”, afirmou ele.
“Eu lancei o marketing multinível no Brasil em fevereiro de 2012. Então, todo esse crescimento que está ocorrendo em virtude do marketing está saindo do Brasil para os Estados Unidos. No Brasil nós temos uma sede comprada, própria, com aproximadamente 690 metros quadrados”, disse Carlos.
Haveria ainda a intenção de comprar mais uma sede nos Estados Unidos e em outros países.
“Em outro país, eu te garanto que a TelexFREE não teria o tratamento que está tendo, nem a minha pessoa. De repente poderiam falar que (eu) era o “homem do sucesso do ano”, entendeu?”, afirmou Carlos.
São Paulo – No epicentro de uma polêmica judicial sobre marketing multinível no Brasil, foram raras as vezes que a TelexFREE emitiu anúncios oficiais em sua defesa. Hoje, em entrevista ao Jornal do Commércio de Pernambuco, Carlos Costa, diretor e sócio da empresa, decidiu falar sobre a situação vivida pela empresa neste embate com o judiciário.
A companhia está proibida de operar sob a acusação do Ministério Público do Acre de ser uma pirâmide financeira pelos altos lucros distribuídos com a indicação de pessoas para divulgação do sistema e não uma empresa de serviços de telefonia voz sobre IP ( VoIP ), como alega.
“Temos mais de um milhão de pessoas usando os nossos serviços... por que ( a Justiça) paralisar nosso serviço? A gente recebe e-mails. Tem pessoas que estão querendo usar e não têm o serviço. E aí tem que correr para onde? Para a concorrência, pagando muito mais caro”, disse o executivo.
Para ele, toda essa polêmica envolvendo a companhia acontece porque “o Brasil não está preparado para essa revolução que é o nosso negócio, que é o marketing multinível”, além do que falta uma lei específica para esse tipo de negócio.
“Ainda assim, a empresa, a Ympactus, que é uma razão social que nós abrimos justamente para trazer segurança aos divulgadores do Brasil, cumpre com toda a legislação do País”, disse o empresário.
Joio do trigo
De acordo com Carlos, falta ao mercado separar as empresas do ramo que são idôneas das que não são. “A TelexFREE se enquadra como uma empresa séria, até porque, vamos botar assim, os números comprovam. O que estão hoje nos acusando, dizendo que tem indícios de pirâmide financeira, o que comprova isso aí são números (sic)”, afirma ele.
A empresa conta hoje com quase um milhão de divulgadores cadastrados Brasil afora – se contar famílias envolvidas, o número chegaria até a quatro milhões, segundo cálculos da própria companhia.
De acordo com o executivo, a empresa teria repassado aos cofres públicos 130 milhões de reais em impostos e pagou 659 milhões de reais, hoje o valor estimado da marca, como garantia para voltar a funcionar. “Isso ninguém fala em lugar nenhum”, disse ele.
A empresa não revela quanto fatura, nem quanto de lucro foi distribuído a cada divulgador até agora.
Aberta como microempresa, a TelexFREE se tornou uma S. A. há duas semanas. “Inclusive, já faz parte do planejamento nosso enquanto S.A. abrir filiais em todo o Brasil”, afirmou Costa.
Sobre a suspeita da empresa contar com um suposto acusado de deter empresas ilegais, Sanderley Rodrigues, Carlos afirmou que “ele simplesmente é da nossa empresa nos Estados Unidos, não no Brasil, um divulgador como qualquer outro, outra pessoa, sem participação na constituição da empresa”.
Como a Herbalife
“Hoje, o divulgador é um empreendedor... eles compram para revender o nosso serviço e ganhar dinheiro. Como Herbalife, Forever, eles têm a condição de vender o produto no varejo ou vender no atacado. E é isso que nós fazemos. Não tem diferença nenhuma (da TelexFREE) dessas outras empresas”, disse o executivo.
Lá fora, a empresa estaria operando normalmente, argumenta Costa. “Inclusive, no último sábado nós tivemos uma grande convenção na Califórnia, onde recebemos pessoas de diversas partes do mundo, da América Latina, da Europa, da África”, comentou Carlos.
Sobre o fato de a empresa ter apenas um escritório virtual nos Estados Unidos, o executivo comentou que “pelos Estados Unidos, nós ( a TelexFREE) operamos praticamente em todo o mundo. A Regus é uma empresa que fornece esse suporte para que a gente possa ter presença”, afirmou ele.
“Eu lancei o marketing multinível no Brasil em fevereiro de 2012. Então, todo esse crescimento que está ocorrendo em virtude do marketing está saindo do Brasil para os Estados Unidos. No Brasil nós temos uma sede comprada, própria, com aproximadamente 690 metros quadrados”, disse Carlos.
Haveria ainda a intenção de comprar mais uma sede nos Estados Unidos e em outros países.
“Em outro país, eu te garanto que a TelexFREE não teria o tratamento que está tendo, nem a minha pessoa. De repente poderiam falar que (eu) era o “homem do sucesso do ano”, entendeu?”, afirmou Carlos.