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Telefónica acredita que PT aceitará oferta pela Vivo

Madri - O presidente da Telefónica, César Alierta, afirmou hoje na reunião de acionistas que a companhia não tem "nenhuma dúvida" de que a Portugal Telecom (PT) aceitará a nova oferta de 6,5 bilhões de euros por 50% na sociedade brasileira que controla a Vivo. Em resposta às perguntas dos acionistas, Alierta assinalou o caráter […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Madri - O presidente da Telefónica, César Alierta, afirmou hoje na reunião de acionistas que a companhia não tem "nenhuma dúvida" de que a Portugal Telecom (PT) aceitará a nova oferta de 6,5 bilhões de euros por 50% na sociedade brasileira que controla a Vivo.

Em resposta às perguntas dos acionistas, Alierta assinalou o caráter negociado de uma oferta "impecável" e que responde a um nível de preços "muito atrativo" e a outros pedidos de Portugal Telecom, à qual classificou de empresa amiga.

"A Portugal Telecom aceitará a oferta porque é muito benéfica para os seus acionistas", assim como para Telefónica e os seus, disse.

Alierta destacou que a Telefónica foi a primeira a perceber o potencial do Brasil e que, enquanto os demais apostavam em outros países, aumentou seus investimentos.

"Nos sentimos profundamente brasileiros", acrescentou Alierta, quem assinalou que a oferta situará à companhia em um país de tremendo crescimento.

O presidente da Telefónica lançou uma mensagem de "otimismo" sobre a economia.

Alierta, igual ao ano passado, não leu seu discurso, mas o entregou aos presentes e nele reitera a força da companhia, que em 2009 teve rentabilidade para o acionista de 29,5 %, "a maior taxa entre seus iguais da Europa e dos Estados Unidos", o que a situa na primeira posição.

Na reunião, na qual estiveram presentes e representados 56,6% do capital social com direito a voto, aprovou as contas da empresa de 2009, com um lucro de 6,253 bilhões de euros, dos quais 2,7 bilhões de euros foram para pagar dividendos, e 1,690 bilhão de euros para a reserva para fundo de comércio, e o restante, para a reserva voluntária.

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