Exame Logo

Telecom Italia confirma metas após queda no lucro

O crescimento no Brasil, segundo maior mercado da operadora, desacelerou e não foi suficiente para compensar a fraca tendência na Itália

Telecom Itália: alguns investidores questionaram se o grupo será capaz de atingir suas metas de dividendos sem cortar mais custos (Dean Treml/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 07h05.

Milão - A Telecom Italia, maior operadora de telecomunicações italiana, manteve suas metas nesta sexta-feira após divulgar uma queda de 3 por cento no lucro principal, em um momento no qual consumidores e empresas no país europeu estão cortando gastos em meio à recessão econômica.

O crescimento no Brasil, segundo maior mercado da operadora, desacelerou e não foi suficiente para compensar a fraca tendência na Itália, fazendo com que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) acumulado de nove meses caísse para 8,86 bilhões de euros (11,28 bilhões de dólares).

O resultado ficou amplamente em linha com as expectativas de analistas.

Frente à queda de vendas e de margens, alguns investidores questionaram se o grupo será capaz de atingir suas metas de dividendos e dívida sem cortar mais custos.

O presidente do conselho, Franco Bernabé, confirmou as metas da Telecom Italia para o fechado do ano, que miram Ebitda estável e corte na dívida líquida ajustada para cerca de 27,5 bilhões de euros, ante 29,48 bilhões ao fim de setembro.

"Uma saudável geração de caixa mais do que compensou nossas exigências para pagamento de impostos e dividendos, nos permitindo confirmar o 'guidance' anterior", disse o executivo em comunicado.

A receita das operações italiana caíram 4,7 por cento, para 13,4 bilhões de euros, após um corte na taxa de terminação móvel ter pressionado o resultado, enquanto as receitas totais ficaram estáveis, em 22,06 bilhões de euros.

Veja também

Milão - A Telecom Italia, maior operadora de telecomunicações italiana, manteve suas metas nesta sexta-feira após divulgar uma queda de 3 por cento no lucro principal, em um momento no qual consumidores e empresas no país europeu estão cortando gastos em meio à recessão econômica.

O crescimento no Brasil, segundo maior mercado da operadora, desacelerou e não foi suficiente para compensar a fraca tendência na Itália, fazendo com que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) acumulado de nove meses caísse para 8,86 bilhões de euros (11,28 bilhões de dólares).

O resultado ficou amplamente em linha com as expectativas de analistas.

Frente à queda de vendas e de margens, alguns investidores questionaram se o grupo será capaz de atingir suas metas de dividendos e dívida sem cortar mais custos.

O presidente do conselho, Franco Bernabé, confirmou as metas da Telecom Italia para o fechado do ano, que miram Ebitda estável e corte na dívida líquida ajustada para cerca de 27,5 bilhões de euros, ante 29,48 bilhões ao fim de setembro.

"Uma saudável geração de caixa mais do que compensou nossas exigências para pagamento de impostos e dividendos, nos permitindo confirmar o 'guidance' anterior", disse o executivo em comunicado.

A receita das operações italiana caíram 4,7 por cento, para 13,4 bilhões de euros, após um corte na taxa de terminação móvel ter pressionado o resultado, enquanto as receitas totais ficaram estáveis, em 22,06 bilhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasTelecom ItaliaTelecomunicações

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame