Tecnologia traz flexibilidade e competitividade ao setor bancário
Bancos de médio porte apostam em novas ferramentas digitais e permitem a oferta de serviços inteligentes para atrair clientes
Paula Gondim
Publicado em 14 de agosto de 2017 às 09h00.
Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 19h29.
Cada vez mais, agências de bancos tradicionais têm sido substituídas por ferramentas digitais – e esse é um processo que não vai desacelerar tão cedo. Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, realizada pela Federação Brasileira de Bancos em parceria com a Deloitte, o setor bancário manteve os investimentos em tecnologia, mesmo diante do cenário de crise econômica.
Em 2016, o setor investiu 18,6 bilhões de reais em soluções tecnológicas. Com esse aporte, os bancos foram o segmento que mais fez investimentos em tecnologia no país no ano passado, ao lado do governo – historicamente, o setor que mais investe na área.
Nesse cenário, ferramentas digitais de cash management se tornam essenciais para a organização financeira de empresas e indústrias. “As empresas aderem a esses serviços pela facilidade e conveniência de ter todos os recursos em um mesmo lugar, pois todas as informações ficam centralizadas na mesma plataforma”, explica Rafael Caldeira, da S&H Consultoria Financeira. “A experiência do cliente com o banco passa a valer mais.”
Além de facilitarem transações financeiras, novas ferramentas também têm papel fundamental na entrada de novos players no mercado. “Bancos médios e startups com serviços baseados em tecnologia começaram a despontar e ganhar mercado com ferramentas mais sofisticadas”, diz o consultor.
Para Caldeira, uma vantagem do uso da tecnologia por bancos de médio porte é a melhoria do serviço oferecido, antes limitado às ferramentas tradicionais. “Esses bancos trazem não só o operacional do dia a dia, mas passaram a oferecer inteligência para suas carteiras de clientes, tanto B2B quanto B2C.” A aproximação e o acompanhamento de dados também permitem atendimento mais ágil e personalizado.
A qualidade no processamento de serviços como pagamentos, cobranças e recebimentos, por exemplo, dá mais controle e previsibilidade na gestão de caixa. Empresas com grande volume de pagamentos podem levantar rapidamente informações como número de transações e tíquete médio dos clientes. “Além de operações de tesouraria, é possível ter previsões de receitas e demandas, análise e gestão de riscos. São diagnósticos de bancos de dados que tornam a operação mais inteligente”, completa Caldeira.
Conveniência
A centralização das operações em uma plataforma única é especialmente importante para negócios que precisam lidar com grande volume de transações financeiras, como atacadistas, prestadores de serviços, planos de saúde, escolas e faculdades. Existem ferramentas que possibilitam serviços como a formatação de cadeias de pagamentos e aprovações personalizadas, aceitação de diversos tipos de remessas de arquivos e envio de comprovantes.
E no caso de boletos vencidos que devem ser quitados apenas em um banco específico? Uma mudança no sistema de pagamentos da Febraban, implementada em julho deste ano, permite que o pagamento de contas, mesmo atrasadas, ocorra em qualquer agência bancária, caixa eletrônico ou canais de internet e mobile banking. A decisão traz mais uma vantagem competitiva para os bancos menores e com menos agências físicas. “Sai na frente o banco que conseguir oferecer mais benefícios, facilidade e flexibilidade, sem depender só de um boleto vinculante”, afirma Caldeira.
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